Brasil em Obras

Brasil em obras

Tenho fome

“Aparecida não tem uma indústria, uma fábrica que sustenta a população da cidade”, disse Aureliano Benedito dos Santos, dono de um dos hotéis da região. Já a atendente de restaurante Gisele Cícera Cavalcante contou que a família só conta com o salário dela neste momento. “Eu tenho um filho pequeno para criar. Meu marido está desempregado, porque o hotel em que ele trabalhava está falido.”
Qualquer outro município ou rincão do Brasil poderia ser o palco de lançamento do programa Brasil Fraterno, que busca garantir segurança alimentar por meio da doação de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, e é uma parceria entre Ministério da Cidadania, Pátria Voluntária e Sistema S. O ministério será responsável pela articulação e integração com políticas sociais. O programa Nacional de Voluntariado trabalhará na mobilização da população e o Sistema S fará a captação de recursos.

A ação inicial em Aparecida tem como objetivo atender 7 mil famílias com a doação de cerca de 300 toneladas de alimentos, arrecadadas por meio da parceria entre Ministério da Cidadania, Programa Pátria Voluntária, Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e empresários paulistas.

Brasil Fraterno

“A tristeza deste município é também a de muitas outras cidades de nosso país que vivem essencialmente do turismo. E sabemos que as pessoas que têm fome não podem esperar. Por isso, trago aqui uma palavra de esperança e de fé. A esperança que aquece nossos corações vem da empatia dos empresários que responderam rapidamente aos nossos pedidos de ajuda por meio do Brasil Acolhedor. Vem da rapidez da resposta das Forças Armadas para a distribuição dos alimentos. Vem também da união de esforços do Governo Federal”, afirmou a Primeira-dama e presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro.

Se você pensa que aqui por perto não tem barriga roncando, se engana!
Vizinhos nossos, Claraval, Ibiraci, Cássia, Delfinópolis, Pratápolis, Itaú de Minas, São Tomás de Aquino e Paraíso, dentre outros municípios amigos, poderão decretar estado de calamidade pública na área de desenvolvimento e ação social.

Grana a dar com um pau

Devido às medidas de contenção executadas pelos entes federados (isolamento social e aulas remotas) por causa da Covid-19, o Ministério da Educação (MEC), A Secretaria de Alfabetização (SEALF), do MEC, elaborou e apresentou ações que visam a reduzir os impactos negativos na educação pública brasileira.

A suspensão das aulas presenciais em todo o território nacional deverá seguir ritmos diferenciados em cada estado, município e Distrito Federal, a depender da extensão e intensidade da contaminação.

Na região de Franca e por todo o Triângulo Mineiro e sul de Minas, não é diferente. As ações da Política Nacional de Alfabetização (PNA), que já haviam sido desenhadas para combater a crise de aprendizagem, foram direcionadas à mitigação dos impactos decorrentes da suspensão das aulas.

As ações dos programas da PNA foram direcionadas à mitigação dos impactos decorrentes da suspensão das aulas (Foto: Agência Brasil)

Conheça essas medidas já à disposição de todos os Prefeitos e Secretários de Educação:

  • Programa Conta pra Mim: Em substituição às ações presenciais previstas, foram desenvolvidos materiais on-line gratuitos voltados a incentivar e orientar pais, familiares e demais interessados a aplicarem, em casa, práticas de literacia familiar e experiências relacionadas com a linguagem, leitura e escrita.
  • Programa Tempo de Aprender: É um programa de alfabetização abrangente, destinado às crianças da pré-escola e do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras. A iniciativa compreende um conjunto de dez ações organizadas em quatro eixos e já conta com a adesão de aproximadamente 80% dos entes federados.

Os cursos para os educadores em geral estão disponibilizados gratuitamente na plataforma Avamec.

Este é o ponto top de um governo que cuida de sua gente:

O Programa Dinheiro Direto na Escola – Emergencial é para que unidades escolares da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental preparem-se para o retorno às atividades presenciais.
Apesar de sua responsabilidade regimental estar focada na educação infantil e nos três primeiros anos do ensino fundamental, os R$ 183 milhões aportados pela SEALF contribuirão para propiciar que toda a Educação Básica tenha recursos para tomar as medidas de segurança sanitária cabíveis para viabilizar o retorno às atividades.

Foto de Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Desce do poste, não vai cortar!

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta sexta-feira (26), suspender o corte de energia dos consumidores de baixa renda, por inadimplência, em todo o Brasil. A medida vale até 30 de junho para os consumidores da tarifa social de energia elétrica, contemplando aproximadamente 12 milhões de famílias. “Essa é uma contribuição do setor elétrico para o enfrentamento da crise sanitária, para atenuar os efeitos dela para os consumidores mais carentes”, explicou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

A tarifa social é uma política pública que concede descontos na conta de luz para as famílias de baixa renda. Com ela, o consumidor recebe um abatimento mensal que varia de acordo com a tabela de consumo.
Têm direito ao desconto as famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal menor ou igual a meio salário-mínimo por pessoa ou famílias com portador de doença que precise de aparelho elétrico para o tratamento – nesse caso, com renda mensal de até três salários-mínimos.

As famílias de portadores de deficiências e idosos vulneráveis, que, na real, sentem o que é miséria social, que recebem um dos benefícios de um salário mínimo da Lei Orgânica da Assistência Social, o BPC, estão dentro!

Não é só

A CPFL Paulista e outras concessionárias estão proibidas de fazer o corte de energia de moradias consumidoras com equipamentos vitais à preservação da vida e dependentes de energia elétrica, além de unidades de saúde, a exemplo de hospitais e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo