Religião

O Natal é esperança

Natal nos faz lembrar que nasceu o Salvador. 

É sempre uma data feliz e muito especial. Nesse dia comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, Aquele que veio ao mundo para salvar os homens de seus pecados. Nesta data, faz-se se necessário destacar três palavras, sentimentos, que se tornam mais manifestas em todos que têm a sua confiança estabelecida em Cristo: esperança, vida e amor. 

ESPERANÇA 

Vivemos em um tempo em que muitos se esquecem do verdadeiro sentido do Natal. Contudo, como cristãos, devemos rever os nossos valores, pois muito mais do que apelo comercial, o Natal é esperança.  

Comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, aquele que veio trazer esperança para a humanidade. Setecentos anos antes, o profeta messiânico prenunciou: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”… “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz”. (Isaías 9:2,6) 

VIDA 

Eu sou o caminho, a verdade e a vida … 

Estamos diante da afirmação mais densa referida à identidade e à essência de Jesus. Não são poucas as pessoas que dedicaram toda a vida a buscar riquezas e que, no final, acharam que não valeu a pena. Não são poucas as pessoas que correram atrás da fama, do sucesso ou de uma carreira brilhante e não encontraram a felicidade e o sentido para sua vida. 

Jesus se oferece como o caminho, que podemos percorrer para descobrir o segredo último da existência.  Em Jesus desfrutamos a vida plena que todo coração humano aspira. Ele dá sentido para a vida. Com Jesus, todos nós podemos aprender qual é o verdadeiro propósito da vida.  

Não é difícil perceber que dinheiro, carreira bem-sucedida, sucesso, nada disso dá sentido à vida. Jó, diante da prova, reconhece isso quando diz que sem nada viemos a este mundo e nada levaremos dele. 

Nossa esperança e sentido de vida, encontramos apenas em Jesus. Viver uma vida movida em Cristo, orientada por Ele, é o melhor que uma pessoa pode ter. Aí sim, a vida passa a ter sentido! 

AMOR 

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16) 

Ao lermos a Bíblia, aprendemos que, ao longo da história, Deus nunca deixou de amar seu povo. Isso pode nos ajudar a reconhecer o amor de Deus em nossa própria vida. Em Jesus vemos, materializado, o grande amor de Deus. Em palavra e prática, Ele demonstrou que, ao vivermos em paz uns com os outros, podemos sentir o amor de Deus por nós. Ao amarmos e servirmos ao próximo, sentiremos o amor que buscamos receber de Deus. 

“tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Filipenses 2,5). 

Orientando a igreja da cidade de Filipos – uma cidade localizada no leste da antiga província da Macedônia, porta de entrada crucial da Europa para os visitantes provenientes da Ásia, a 13 km do mar Egeu -, Paulo convida-nos a mirar o nosso olhar para Jesus Cristo Nosso Senhor. Olhando para Jesus crucificado, aprendemos d’Ele o que devemos ser! Assim, o verdadeiro sentido do Natal nos adverte que é preciso que tenhamos, em nosso coração, o desejo de ter os mesmos sentimentos que o Senhor tinha. E isso significa, antes de tudo, saber ser despojado. 

Ter os mesmos sentimentos de Jesus significa, antes de tudo, saber ser despojado, ou seja, é despojar-se de si mesmo, das virtudes que você acha que têm ou realmente têm, dos direitos, das glórias e honrarias. Ter os sentimentos de Cristo é assumir, humildemente, que você é menos do que gostaria de ser: menos amado, menos valorizado, menos reconhecido. É assumir a pobreza de espírito que Nosso Senhor assumiu em Si, porque sendo de condição divina, sendo Deus, assim como o Pai o é, Ele não prevaleceu dessa igualdade; muito pelo contrário, esvaziou-se de Sua condição e assumiu a condição humana, a condição de praticamente um escravo, do que servia e veio para servir. 

Como cristãos, temos a oportunidade de fazer a vontade do Pai, não somente no dia 25 de dezembro, mas durante todo o ano.  Se formos servos uns dos outros, viveremos na perfeição e na unidade que tanto insiste Paulo na sua Carta aos Filipenses.  A comunidade que se chama pelo nome de Deus, é mais do que a soma de membros, porque nesta comunidade a unidade nos faz ser uma rede de amor que pode fazer muito para transformar o mundo, ou o nosso país, ou a nossa congregação, ou a nossa família. 

Neste Natal, sejamos como Cristo: esvaziemo-nos de nós mesmos e enchamo-nos da missão que Ele nos confiou, na união e no serviço em prol do reino! 

Presb. Daniel Vitor 

(é professor; psicopedagogo; escritor; compositor; teólogo; palestrante de temas familiares, cristãos e educacionais e Conselheiro Tutelar em Franca)

Pb. Daniel Vitor

É professor; psicopedagogo; escritor; compositor; teólogo; palestrante de temas familiares, cristãos e educacionais e Conselheiro Tutelar em Franca.

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