Tá no papo
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Algo pode dar errado no reino de quem sonha com a reeleição.
Pela empáfia, é inhambu na capanga!
– Não vai dar bico!, dirá o jogador de sinuca prestes a mandar a bola pra caçapa.
Será que a política é e tem lógica?
O alcaide está pagando pra ver. Poderá custar caro. Seu padrinho de urnas e mandato que o diga, o admirável, aprovadíssimo e aplaudido ex-prefeito Sidnei Franco da Rocha.
O alexandrismo vem fazendo discípulos morais, Moraes e imorais. Deve ser contagioso, porque o poder vicia e faz arrogantes.
Vou ao escritor e orador Robert G. Ingersoll, em memorável discurso do dia 16 de janeiro de 1883, que, verdadeiramente, estava a apresentar outro tribuno. Este sim, falaria sobre Abraham Lincoln, ex-presidente dos EUA. E o copio:
“Se quer descobrir a verdadeira natureza de um homem, dê-lhe poder”.
O problema é que o poder também isola, fazer hibernar e mata.
Os áulicos da Frederico Moura, do paço, tropeçando nos passos, dirão, em rebate, que diversos animais hibernam, quais os gambás, marmotas, ratos-silvestres e hamsters. Eles se dão às providenciais estratégias fisiológicas de enfrentamento de ambiente muito hostil e adverso. Um frio rigoroso, por exemplo.
A temperatura define essa tática de sobrevivência dos irracionais. Meu Pai, e se eles raciocinassem?
O clima é claramente agradável agora.
Já ganhou, já ganhou, já ganhou!
Cantam três vezes os seus demissíveis ‘ad nutum’. Embaixo, na massa que conta em torno de cinco mil servidores – os quais têm familiares e amigos -, a rejeição é goticamente elevada. Cargos de confiança e funções gratificadas não têm bala na agulha pra quitar a fatura das eleições numa paulada só, em 6 de outubro. É preciso mais gente segurando a bandeira de quem vem frequentando mais cultos que pastores de congregações locais e mais espiritualmente monástico que o bispo da diocese. As carmelitas excluo da comparação. Heresia, não.
Alexandre Ferreira será mesmo imbatível?
A climatologia me ocorre pra embolar as previsões, embora a claque da situação não confesse medo de assombração. Não seria oposição?
Aí é que a coisa muda de figura.
As temperaturas mínimas para a reta de chegada do pleito municipal, destinado à escolha de prefeito e de quinze vereadores – o vice vem no pacote daquele -, chegarão a 15 graus, em agosto. Entre setembro e o dia de ir votar, senhores e senhoras eleitores, os céus vão abrir comportas.
Havendo chuvas mais intensas, fiado no ‘Climatempo’, o clima das campanhas deverá mudar. A temperatura vai subir, batendo na casa dos 30°. A oposição, por ora dividida, fingindo que nada está acontecendo, terá de esquentar a chapa, de suas candidaturas e do cardápio eleitoral, sob guarda-chuvas separados.
Haverá enxurradas. O segundo tempo é coração de mãe e nele cabe tudo o que é bicho de unhas. Vira um nós contra ele; e o ele contra eles.
Em novembro, com ou sem enchentes, ‘Inês é morta’, constatarão os vitoriosos por antecipação e perdedores da ocasião. Eleições são um milagre; ou um castigo.
Alexandre Ferreira é o indivíduo mais arrogante, desprezível e metido a besta de toda a história de Franca. Não tem o mínimo de empatia e não é homem de palavra. Pela minha vontade, ficaria em 3º lugar por causa de um único voto, o meu.