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Médico suspeito de abuso sexual em Igarapava tem prisão preventiva decretada


(notícia atualizada às 13h30)

O médico Laerte Fogaça de Souza Filho, de 57 anos, que tinha sido preso na quarta-feira (24) em Igarapava após denúncia de uma paciente por suspeita de importunação sexual durante consulta, e liberado logo em seguida, na quinta-feira, após pagar fiança de R$ 40 mil, teve a prisão preventiva decretada hoje, 1º de junho. Ele se apresentou no começo desta tarde, na delegacia de Igarapava, e foi preso. A audiência de custódia deve ser realizada ainda hoje.

O Ministério Público de Franca divulgou nota de esclarecimento a respeito da reviravolta no caso:

“Em audiência de custódia, após análise dos fatos, a Justiça concedeu a liberdade do Investigado, mediante o cumprimento de medidas cautelares alternativas, a saber: proibição de aproximação e qualquer tipo de contato com a vítima; proibição de realizar o atendimento clínico ou hospitalar a mulheres, excetuadas situações de urgência ou emergência; fixação de fiança, no valor de R$ 40.000,00
(quarenta mil reais).
Diante da gravidade dos fatos e da existência de outras possíveis vítimas, em favor da ordem pública, instrução do processo e aplicação da norma penal, o Ministério Público interpôs recurso contra a soltura e ainda ingressou com uma ação cautelar junto ao e. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo visando a decretação da prisão preventiva do Investigado.
Na data de ontem, 31 de maio, analisando os argumentos e fundamentos apresentados pela Promotoria de Justiça de Igarapava, o Excelentíssimo Desembargador Relator do caso deferiu o pedido liminar, ponderando sobre os “danos imediatos à sociedade, com efeitos deletérios e muitas vez”.

Segundo o Portal G1 de Ribeirão Preto e confirmado pela Folha de Franca, o crime teria ocorrido durante consulta no Hospital dos Canavieiros, em Igarapava. Na denúncia feita à Polícia Civil, a vítima contou que estava em consulta com o médico ortopedista e que ele teria pedido para que ela que se deitasse na maca para examinar sua perna direita.

A mulher contou à polícia que percebeu quando o médico esfregou o pênis ereto nela por três vezes durante o exame. Ao fim da consulta, a paciente deixou o consultório e procurou a polícia para fazer a denúncia.

Joelma Ospedal

É jornalista e apaixonada por comunicação.

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