Opiniões

Reserva de emergência: nunca foi tão importante

Por Rodrigo Barion

Imprevistos acontecem… o fogão queimou, a geladeira estragou, o carro bateu, perdeu o emprego, um problema de saúde e agora uma pandemia em que acreditávamos ser apenas dias e já se passou um ano! Nunca imaginaríamos, que mesmo com todo avanço da ciência, sermos reféns de um vírus. Vírus esse que nos impede de conviver com outras pessoas, trabalhar, passear e a palavra de ordem é “fique em casa”.

Quando falamos de dinheiro o pessimismo é sempre bem-vindo, pois esperamos e nos preparamos para o pior.

No mundo de investimentos, sempre orientávamos que todas as pessoas deveriam ter uma reserva de emergência, e com essa pandemia ficou comprovada a real necessidade. Pessoas perderam empregos, empresas faliram, comércios fechados, falta de matéria prima para as indústrias e o resultado desses fatores é a falta de recurso para sobrevivência. E é por isso que, tão importante quanto pensar no médio e no longo prazo e alcançar a desejada independência financeira, é preciso ter um olhar permanente sobre o presente para estar sempre prevenido para o pior, para os riscos a serem enfrentados ao longo do caminho, por isso da reserva de emergência.

E a pergunta que surge é quanto guardar para formar sua reserva de emergência? A resposta nem sempre é simples, primeiro você precisa saber qual o valor das suas despesas mensais incluindo água, energia, alimentação, despesas médicas, aluguel, cartão de credito, celular, financiamento, combustível, condomínio, educação, lazer, etc, com esse valor em mãos multiplicamos por seis (que seriam seis meses de sobrevivência), os mais conservadores podem aumentar o piso de reserva para doze meses ou quantos mais julgarem necessários. O importante é se sentir seguro para imprevistos. Esta economia, todavia, não será consolidada de uma hora para a outra. Por isso, nossa orientação é guardar entre 5% e 10% da renda todo mês. O investidor não deve se frustrar por ser um pequeno valor o efeito dos juros compostos vem com o tempo.

E outro questionamento muito comum é onde guardar a reserva de emergência, nesse caso deve combinar acessibilidade, liquidez, segurança e rentabilidade, é possível recorrer a três tipos de produtos de renda fixa: Tesouro Selic, CDBs e fundos DI. Apesar de ter o dinheiro a mão em caso de emergências, o investidor que recorre à poupança, ao colchão ou à conta corrente está tendo prejuízo sem nem perceber, por conta da inflação.

Nossa cultura no Brasil é de poupar pouco. Poupamos o que sobra, e quando sobra. E, ainda deixamos o dinheiro em produtos com baixa rentabilidade. Por isso sugerimos que se interesse, leia, estude sobre o assunto e procure um assessor de investimento de sua confiança para auxilia-lo na alocação dos recursos.

Fontes: Infomoney / Forbes Money e BR Investe Assessoria de Investimentos

Rodrigo Barion

Assessor de investimentos na br.Investe | Safra Investe

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