Inspirados
Massas de Ar
Desistes fácil dos sonhos
Por teus dias enfadonhos.
Os tempos, de tão medonhos,
Deixam-te, e a outros, tristonhos.
A autoconfiança como habilidade
Lida com emoções, sensibilidade.
A premissa, da própria capacidade,
Esbarra na factual humanidade.
Repousas em base sem base,
Na regra enganosa da crase!
Coração no amanhã, salta fase,
Na recusa do tudo, vives o quase.
Com os teus pés parados
Outros membros serão entrevados.
Busca inspiração em dias nublados!
Teus olhos são teclados.
A canção embala tua alma,
Andando em dedos sob palma.
As notas vêm, calma!
O canto de fé é xalma.
Théo Maia
13/04/2024, às 11h55