Grita a moça que estava a serviço da advocacia cearense, na Caixa de Assistência.
Antes, ouve-se um ‘filhédaputa’.
Seu moço, não é que o interlocutor ficou louco e meteu um safanão no meio da fuça do colega engravatado, que dói aqui atrás da telinha?
Onde falta temor de Deus, sobre ignorância.
Nossa classe tem se exposto de graça, como que gostando de apanhar.
É desgaste que a todos nós afeta.
Direto da porta da CAACE:
Dois advogados protagonizaram, na tarde de ontem, dia 10, uma discussão com tapas e chutes em frente à Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará (CAACE), ao lado do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.
O vídeo entrega o tendepá e, claro, os dois caem doutores e as agressões continuam, com chutes.
Homens que presenciaram a violência intervieram e deram fim à confusão, depois de duas horas de apelos de vozes femininas que clamam por apaziguamento dos ânimos.
O advogado Frederico Perez Silveira, que sofreu a agressão física informou à reportagem que já apresentou uma denúncia ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/ CE e que também já registrou um Boletim de Ocorrência.
O ofendido foi quem soltou aquele palavrão e fez a madeira torar. E tomem argumentos fenomenais de defesa dos rixentos.
A opinião pública merece uma satisfação. Adiantamo-nos a dá-la, motivados por mais de quarenta anos de exercício desse ministério por justiça.
Primeiro, os dois pares da área trabalhista do Ceará, por seus comportamentos estampados no vídeo, estão distantes de honrar a classe. O Código de Ética e o Estatuto da Advocacia não os adula. Leia-se:
Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
Suas condutas, de exacerbação verbal e no pau que quebrou, não condizem com o seu dever de manter conduta compatível com a advocacia.
Entra, doutor Fred!!!
A ética estando saindo.
