(Sl 62,4)
Jesus comparou o Reino dos Céus como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo (Mt 25,1-13).
O noivo é o próprio Senhor, aquele que devemos esperar com expectativa e prontidão, como as cinco virgens previdentes na parábola. É preciso ser vigilante, não deixar faltar o óleo da justiça e estar pronto para a “hora do grito”, com a “lâmpada acesa”. Estar preparado é um compromisso com Jesus e com a justiça do Reino. Na última hora não adianta querer emprestar óleo ou os méritos dos outros.
O tema da vinda do Senhor é próprio do fim do ano litúrgico. Quer despertar em nós a fidelidade e a espera ativa, atitudes fundamentais de quem é discípulo de Jesus.
Com paciência e perseverança, vivemos o tempo presente, sendo guiados pelo Espírito, na sensatez e sabedoria (Sb 6,12-16), responsabilidade e esperança (1 Ts 4,13-18).
A vigilância é caminho para Deus. Não se trata de uma ação que reinvidica direitos perante Ele ou vantagens perante as pessoas. Mas uma vida orientada segundo o Espírito. “Se, pelo Espírito, fizerdes morrer as obras do corpo, então vivereis” (Rm 8,13).
Minhas orações a todos.
Dom Paulo.
