Feliz aquela que acreditou
A Fé de Maria é a força que tornou integra a sua vida. Certamente podemos compara a Fé de Maria a Fé de Abraão, chamado pelo Apóstolo São Paulo “o Pai da Fé”(Rm4,12). A Fé é um ato livre de cada pessoa e não uma imposição de quem a chama.
Na História da Salvação, a Fé de Abraão constitui o início da Antiga Aliança, já a Fé de Maria no momento da Anunciação, dá início à Nova Aliança(RM 14).
Abraão é pai daqueles que creem, o início e modelo da fé em Deus.
Em Maria, o caminho iniciado por Abraão, encontra a sua plenitude. A realização da promessa na expectativa messiânica encontra sua plena realização no sim de Maria.
O Senhor fez em Maria Maravilhas e assim “socorreu Israel, seu servo, recordando-se da sua misericórdia, como havia prometido aos nossos antigos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre”(Lc 1,54s). Portanto, a história da salvação tem o seu desfecho em Cristo nascido de uma mulher, Maria(Gl4,4).
Feliz Aquela que acreditou. A Maternidade de Maria não foi somente uma maternidade Física, mas também uma maternidade espiritual, pois está fundamentada na fé.
Maria não é somente plena de graça, mas é também Plena de Fé. Se em Maria se realizou o que Deus prometeu, seguramente, também em nós, Deus completará a obra que ele começou: a nossa santificação. Maria, pelo fato de ser a mãe de Cristo, também o acompanhou em sua missão, participou dos seu sofrimentos e de sua glória (Cf.Maria, Mãe do Redentor, Emiliano Jimenez Hernandez, pags. 45-54).
A Virgem Maria é a Mãe da Igreja e também a Mãe de cada um de nós, que fazemos parte do Corpo Místico de Cristo. Do alto da Cruz, Jesus confiou Maria como Mãe a cada um de seus discípulos e, ao mesmo tempo, confiou cada um de seus discípulos aos cuidados de sua Mãe. No Evangelho de João lemos: “E a partir daquele momento, o discípulo levou Maria consigo para sua casa” (Jo 19,27).