Religião

Estamos em guerra

Por Pr. Claudio Roberto Martins da Silva

O soldado arregimentado passa grande parte de sua carreira se preparando para o combate. São horas, dias meses e anos de treinamentos, simulações, aulas e muito preparo físico.

Eles se empenham para encarar e vencer o temível dia da batalha.

Este dia sempre chega. Ele vem para por à prova os anos de preparo, vem para forjar soldados mais fortes, mas valentes, mais convictos.

Assim também acontece conosco, os cristãos. Somos alistados, passamos pelas aulas, pelos treinamentos, pelas pequenas batalhas para encarar o dia do enfrentamento.

Como filhos de Deus bem treinados, estamos exatamente nesse tempo. A batalha começou! Nos encontramos em pleno campo de guerra. Alguns estão à nossa volta lutando, outros escondidos em trincheiras, alguns presos como reféns e outros distraídos, mas todos, inevitavelmente em meio à guerra.

Na verdade esta guerra acontece a muito tempo entre nós e dentro de nós. Lutamos contra nossas vontades, pensamentos, contra tendências que desagradam a Deus. E enfrentamos lutas externas cada dia mais furiosas. São perseguições, levantes, ideologias que banalizam e tentam desconstruir valores e princípios que sustentam nossas vidas, famílias e sociedade.

Tudo que aprendemos e vivemos até este dia está sendo testado e confrontado. É hora de empunharmos nossas armas e tomarmos lugar de combate! E diante dessa verdade precisamos refletir sobre uma questão fundamental, precisamos responder a grande pergunta:

– Quem é você nesta guerra? Que posição você ocupa?

Você prefere ficar de fora (como se isso fosse possível) e não lutar? Você está na luta sim, porém desarmado, ou não consegue manejar suas armas? Você é aquele que está levando tiros de todos os lados sem conseguir revidar ou se proteger? Ou você está lutando, avançando e conquistando território?

Este é o tempo de nos posicionarmos no campo de batalha. Tempo de colocar em prática nosso treinamento, tempo de usar nossas armas e avançar. Os adversários não vão recuar, mas a boa notícia é que nosso general nunca perdeu uma guerra, Ele é o Senhor dos exércitos, o Deus todo poderoso.

Pegue suas armas: a oração, a palavra, a santidade e a fé e siga em frente, vença as lutas internas: a depressão, o medo, a solidão, as decepções, vença o sentimento de inferioridade, de orfandade. E levante-se como soldado valente para este tempo. Finalizo este texto com a declaração de Mordecai à rainha Ester, quando esta se sentiu despreparada para intervir pelo seu povo diante do rei:

“Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?”

Você está no tempo certo, no contexto exato para exercer o que Deus lhe confiou! Posicione-se!!

3 Comentários

  1. Olá, ilustre Presidente do Conselho de Pastores, Pr. Cláudio.
    Nessa batalha, em que os homens engendram guerras frias, fabricando divisões para espalhar o medo e abocanhar poder, lutamos com armas de fé: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas”.
    (2º Coríntios 10:4)
    Suas palavras nos arregimentam para combater o combate do bem e da paz.

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