Grupo pede intervenção militar e tratamento precoce em ato na Presidente Vargas
Um grupo formado por aproximadamente 40 pessoas realizou uma manifestação antidemocrática na tarde desta quarta-feira, 31, em Franca. Com faixas e cartazes eles pediam uma intervenção militar junto ao Congresso Nacional (ato inconstitucional), além do tratamento precoce contra a Covid-19 – mesmo sem qualquer comprovação científica de resultados do tratamento demonstrados até o momento.
“Estamos aqui em defesa do tratamento precoce contra a covid-19. É uma manifestação pacífica e espontânea das pessoas, onde cada um pede uma coisa, isso é a democracia”, disse um dos organizadores do movimento Leandro Alves, 38, técnico em construção de piscinas. O grupo seguiu em carreata da Prefeitura, onde acontecia a manifestação, em direção ao Tiro de Guerra de Franca, no bairro Vila Aparecida.
Essa é a segunda manifestação desta natureza realizada neste mês em Franca. No último dia 15 um grupo também realizou ato pedindo a intervenção militar. O protesto anterior contou com a participação da vereadora Lurdinha Granzotte (PSL), o que gerou polêmica e denúncias contra a parlamentar, que deve enfrentar um processo na Comissão de Ética da Câmara Municipal de Franca. A expectativa é que a os trabalhos da Comissão sobre possíveis irregularidades da vereadora sejam abertos em breve.