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Promotor e advogada criam WhatsApp para atender mulheres vitimizadas

Por Joelma Ospedal

Há cerca de dois meses, o promotor de Justiça Cláudio Escavassine, e sua mulher, a advogada Carol Escavassine, tiveram uma iniciativa louvável. Preocupados com os números da violência doméstica contra a mulher e na dificuldade que muitas mulheres têm de serem ouvidas, atendidas, acolhidas, abriram um verdadeiro canal de comunicação para facilitar o contato com essas mulheres.

Desde então, de forma voluntária, os dois têm atendido – via Instagram e, também, WhatsApp – a dezenas de mulheres que estão envolvidas num ciclo de violência doméstica.

O casal, que atua no combate à violência contra a mulher há alguns anos, percebeu que – em que pese a estrutura jurídica e policial de atendimento da qual Franca dispõe – muitas mulheres não tinham acesso a esse atendimento. E, não raro, não têm sequer informação a respeito do tipo de respaldo que podem encontrar.

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Entre em contato com o promotor de Justiça Cláudio Escavassine e com a advogada Carol Escavassine

WhatsApp Escuta ativa

99184-4403

Nesta entrevista para a FF, Carol e o promotor Cláudio contam por que têm uma preocupação tão presente com a questão da violência e por que decidiram agir de maneira tão efetiva para apoiar as mulheres vitimizadas.

Folha de FrancaPor que vocês decidiram criar um Instagram e um WhatsApp voltados para o combate à violência contra a mulher?

Promotor Cláudio Escavassine – Nós sempre procuramos medidas que dessem efetividade às ações necessárias ao combate à violência. E percebemos que abrir um canal tão popular quanto o Instagram e o WhatsApp facilitaria o contato com as mulheres que mais precisam, aquelas que estão lá na ponta, quase sempre sem atendimento, sem orientação e sem saber por onde começar para ter ajuda, para auxiliá-la escapar dessa situação de vulnerabilidade, em decorrência da violência doméstica.

FF A partir do momento em que essa mulher contacta vocês, seja pelo Instagram, seja pelo WhatsApp, o que acontece? O que vocês conseguem fazer por ela?

Promotor Cláudio – O nome do projeto – Escuta Ativa – que foi escolhido pela Carol, já traduz um pouco do que queremos fazer. Queremos ouvir, compreender ao máximo, absorver aquela situação da vítima ou familiar e dar o respaldo necessário. Mas ouvimos de forma generosa, carinhosa, e preocupados em enxergar do que essa mulher está precisando.

FFQue tipo de demandas vocês têm atendido?

Promotor Cláudio – É curioso observar que, muitas vezes, a mulher só está precisando falar. E nós apenas ouvimos, não “esticamos” esse contato. Porque nós sabemos que para a mulher denunciar ou romper com o ciclo da violência é difícil. É difícil dar o primeiro passo. Então, às vezes, ela só quer falar. Percebemos que a partir do momento em que ela se encontra em contato conosco, ela vai se sentindo acolhida, sabe que estamos ali para ouvi-la, ajudá-la. Conforme vai passando o tempo, ela vai pedindo informações, pedindo ajuda. E vamos, claro, orientar, esclarecer, indicar local de atendimento em relação ao que ela precisa. Então, por exemplo, se ela precisa de atendimento psicológico, vamos encaminhá-la pro Creas (Centro de Referência em Atendimento Social), para que esse atendimento seja feito. Se ela estiver passando por necessidade, vamos encaminhar para a Sedas (Secretaria de Ação Social). Se for atendimento médico, encaminhamos para a Secretaria da Saúde, se precisa de orientação jurídica, temos condições de conversar e orientar, enfim, vamos nos movimentar para dar a essa mulher o respaldo na área que ela precisa. Inclusive, se ela quiser um atendimento pessoal, temos também o Cram (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) um belo trabalho mantido pelo Grupo Mulheres do Brasil, em Franca. No Cram, é realizado semanalmente um plantão com advogadas integrantes da Comissão de Combate à Violência Contra a Mulher da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Ou seja, estamos aqui para acolher e dar o encaminhamento necessário.

FFO Escuta Ativa é um projeto pessoal ou é um programa do Ministério Público

Promotor Cláudio – É um projeto pessoal. Eu a Carol sempre quisemos fazer algo mais efetivo por essa causa e temos trabalhado nisso há algum tempo. Começamos com a Rede Maria da Penha. O grupo reúne profissionais das mais diversas áreas de Franca que atuam juntos no combate à violência contra a mulher, por meio de projetos como a impressão de 5 mil exemplares da cartilha “Vire a página, mulher”, distribuídas gratuitamente. E, mais recentemente, veio a vontade de nos aprofundarmos ainda mais nessa causa e decidimos abrir esses canais de comunicação e ajuda.

FFPor que esse vocês desenvolveram esse envolvimento tão aprofundado com essa causa?

Promotor Cláudio – A razão é simples. É porque eu conheci a causa. Durante muitos anos eu via, ouvia, mas olhava de fora, como a maioria. Não conhecia efetivamente. Mas a partir do momento em que comecei a me envolver (e criarmos a Rede Maria da Penha foi parte desse processo), passei a tomar conhecimento de números da violência, do número de feminicídios e isso me chamou a atenção. Isso me fez pensar sobre o que eu poderia fazer para ajudar a minimizar essa situação, dentro da minha atuação no Ministério Público, como promotor de Justiça e fui conhecer um pouco mais dessa realidade. E conhecendo, me inteirando, conversando com os aparelhos que atuam na proteção a essas mulheres e vendo o quanto eu poderia contribuir, o quanto havia necessidade do engajamento do MP nessa área aqui em Franca, e decidi abraçar esse projeto pessoal. A Carol, também conhecedora desse quadro, é muito envolvida com a causa e entendemos que esse canal é fundamental para ajudar a mulher vitimizada.

Carol Escavassine – Eu sempre quis fazer Direito pelo lado social. E me via muito incomodada com essas questões da violência contra a mulher e me senti impulsionada a fazer algo para ajudar, dentro da minha área de atuação. Então, num primeiro momento, ingressei na Comissão de Combate à Violência Doméstica, da OAB. Nessa comissão, em que todos os integrantes são capacitados para lidar com a questão da violência, tomei conhecimento de projetos muito bons realizados na cidade, mas também observei que, muitas vezes, eles não chegavam até aquela mulher que está desassistida, lá na periferia. E eu gosto muito da palavra efetividade e entendi que precisava fazer alguma coisa para atingir todas as mulheres, de todas as classes. Foi quando veio essa vontade de fazer algo efetivo mesmo, de oferecer auxílio, informação. Porque o que eu mais percebi é que essas mulheres não têm informação a respeito dessa questão. Elas sempre perguntam “mas o que eu posso fazer? Pra onde eu posso ir? Com quem eu posso falar? Por onde eu começo?” E senti que elas estavam um pouco perdidas nesse caminho. E para essas mulheres, o judiciário pode parecer algo distante, difícil delas alcançarem. Então pensamos em aproximar a rede de atendimento dessas mulheres.

FF – Como vocês avaliam a rede de atendimento de Franca? Ela é suficiente para lidar com a violência registrada na cidade? É bem estruturada, tem profissionais capacitados para atuar nessa área?

Promotor Cláudio – Em qualquer lugar que a gente vá nesses trabalhos relacionados a mulheres vítimas de violência nós encontramos ótimos profissionais. No caso da rede em si, mas observamos que ela tem certas fragilidades e nosso interesse é justamente o de fortalecer a rede. A equipe que atua na área é muito empenhada e interessada, se conseguirmos ligar melhor os pontos, fortalecer realmente essas ligações, transformar esse atendimento mais disperso, essas ilhas de atuação realmente numa rede, fortalecer essas pontes entre um serviço e outro – seja do Ministério Público, da Justiça, da Polícia, de entidades… – tenho certeza de que o atendimento ficará ainda melhor.

Carol – E isso é muito necessário! Nenhuma instituição consegue sozinha. O cenário da violência doméstica envolve muitos aspectos, como a questões psicológicas, financeiras, jurídicas, emocionais… Essa mulher, vítima da violência, passa por todas essas situações e precisa de ajuda, de encaminhamento. Ela se preocupa com a questão econômica, ela se preocupa em como funciona a formalidade do processo, ela fica muito preocupada com os filhos, com pensão e pra onde eu vou – numa eventual separação. É difícil e isso abala o psicológico da mulher. A rede, estando fortalecida, tem condições de lidar melhor com tudo isso.  

FF – E como o atendimento está funcionando no WhatsApp? Tem tido demanda?

Promotor Cláudio – Sim, tem tido demanda e a procura tem crescido. Nesses dois meses de atividade atendimentos cerca de 60 mulheres.

Carol – Nossa primeira preocupação é garantir um atendimento sério e correto para a mulher. Então, não podíamos colocar qualquer pessoa para atender. Sendo assim, somos eu e Cláudio que atendemos diretamente essa mulher. E para essa mulher em vulnerabilidade, ter um promotor de Justiça, uma advogada escutando o que ela tem a dizer, traz a segurança que ela precisa.

FF – Vocês começaram esse atendimento em plena pandemia. Sentem que isso fez diferença para essas mulheres

Carol – Sem dúvida. No auge da pandemia, sabemos que o número de violência aumentou, mas curiosamente percebemos uma queda no número de registros. Isso porque a mulher não sabe nem se os órgãos estão abertos, se estão atendendo. As informações ficaram desencontradas e essa mulher que já não tinha acesso ideal à informação, ficou ainda mais perdida. Dentro de casa é lugar mais perigoso pra ela, mas, ao mesmo tempo, é difícil sair e não saber nem para onde ir. Então, com os atendimentos via WhatsApp temos condições da dar orientações rápidas e de forma simples.

FF -E qual é o foco do atendimento no Instagram?

Promotor Cláudio – Bem, enquanto o WhatsApp é mais voltado para a vítima, no Instagram, nossa ideia é chegar até a vítimas também, mas para além disso, pretendemos buscar um trabalho junto aos profissionais que atuam no enfrentamento à violência. Por isso nos preocupamos em abastecer o Instagram com informações e caminhos que possam contribuir coma capacitação deste profissional.

Carol – Sim e isso se mostra importante, porque ainda ouvimos reclamações de mulheres que quando vão relatar uma violência, ainda ouvem coisas como “mas o que você fez para apanhar?” E isso não deveria ocorrer. O profissional da linha de frente, que está empenhado em atender essa mulher, precisa e merece estar bem preparado para fazer isso. Ele tem que aprender a desenvolver um olhar e enxergar cada caso como único.

Joelma Ospedal

É jornalista e apaixonada por comunicação.

39 Comentários

  1. Queremos muito parabenizar a Folha de Franca por se tornar um grande canal de comunicação. Agradecer a jornalista Joelma pelo trabalho em favor da sociedade. Vamos juntos avançar nesse trabalho de combate à violência contra Mulheres. Projeto Escuta Ativa pelo Instagram @claudioescavassini e WhatsApp 16-99184-4403.

  2. Parabéns pela iniciativa! Trabalho louvável na incansável luta contra a violência contra a mulher 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

  3. Grande iniciativa do casal! Ferramenta fundamental no auxílio ao combate deste mal que assombra nossos noticiários todos os dias! Todos devemos nos conscientizar e buscar meios para combater a violência doméstica! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

  4. Parabéns pela iniciativa!! É um belo projeto e fundamental para mudança da concepção social sobre o problema.

  5. Parabéns pela inciativa, Dra Carol e Dr Cláudio!!!
    Humanidade em tempos de pandemia, um olhar, uma escuta, uma atitude que fará diferença na vida de muitas mulheres.
    Aplausos!

  6. O Escuta Ativa tem se mostrado instrumento forte e acolhedor não só para as mulheres de Franca mas de toda a região! Parabéns pelo trabalho árduo!

  7. Ótima iniciativa!

    A violência contra a mulher é um fenômeno histórico, infelizmente enraizado em nossa sociedade.
    A pandemia, além de todo o caos sanitário e econômico que ela carrega, ainda é responsável pelo aumento da violência, considerando a necessidade de manter-se em isolamento.
    Entendo ainda que há um estigma voltado à mulher vítima de violência que não efetiva uma denuncia e um pedido de ajuda. O que existe é o medo da acentuação da violência ou pior, da perda da própria vida, caso a denúncia se efetive.
    Canais como este, trazem maior sigilo e possibilidade de mulheres realizarem denúncias de forma que os agressores não percebam.
    Usar a tecnologia para proporcionar acolhida, escuta e possibilidades de proteção deve ser estimulada como metodologias de ação e combate à violência contra mulheres.

    Parabéns ao Dr. Cláudio Escavassini e à Dra. Carol Escavassini.

  8. Excelente trabalho desenvolvido pelo promotor Dr. Cláudio Escavassine e sua esposa, a advogada Dra. Carol Escavassine.
    Ouvir essas mulheres é dar-lhes voz, garantir a legitimidade de sua angústia.
    A mulher vítima de violência na vida conjugal, tem a sua estrutura psíquica totalmente abalada: o homem que está a seu lado ao invés de ser o seu protetor passa a ser o seu algoz.
    Isso tem um efeito devastador sobre seu psiquismo e ela geralmente passa a desacreditar de si própria, sente-se até culpada por não ser a mulher que esse homem deseja, passa a sentir vergonha de si mesma como se fosse um ser desprezível.
    Ouví-lá, é garantir o reconhecimento do seu valor enquanto ser humano. É o primeiro e necessário passo para a libertação dessa condição indígna.
    Parabéns ao distinto casal pelo excelente protagonismo. O mundo fica melhor com pessoas como vocês.

    1. Parabéns!!! O Projeto é uma excelente ferramenta de orientação e apoio as mulheres vítimas de violência!!!
      Escuta e olhar humano que faz toda a diferença! 👏🏻👏🏻👏🏻

  9. Bela iniciativa! Parabéns, Doutora Carol e Doutor Cláudio.
    O mundo estaria melhor se todos/as os/as profissionais se doassem um pouco mais em prol de causas nobres como a da luta contra a violência doméstica e familiar.

  10. Parabéns ao belo trabalho realizado pelo Dro Escavassini e sua esposa. A violência contra mulher precisa ser combatida e informação é a melhor arma.

  11. Parabéns ao casal por essa iniciativa incrível, que, com certeza, acolhe muitas mulheres em situação de vulnerabilidade!
    Combater a violência doméstica é sinônimo de recuperar o amor próprio das mulheres, sua autoestima, dando a elas recursos para se empoderarem cada dia mais!
    Toda mulher merece respeito, bem como ser tratada com dignidade e é papel, não apenas do funcionalismo público, como de toda a sociedade, compreender melhor essa causa e se engajar, em prol de seres humanos que, por ostentarem essa qualidade ímpar de serem imperfeitos, merecem nosso carinho e atenção!
    Se o mundo fosse feito de profissionais engajados como este casal com ctza seria um lugar melhor, sem preconceitos e julgamentos!
    Tenho muito orgulho de vocês Cláudio e Carol! Parabéns e sucesso cada dia mais nesse lindo projeto! 🙂

  12. Excelente a iniciativa da Dra Carol e do Dr Cláudio. Representa a mais pura solidariedade com as pessoas e o respeito a direitos fundamentais!!

  13. Parabéns ao Promotor de Justiça Criminal Cláudio Escavassni e Dra. Carol Escavassini pela iniciativa, trabalho de relevância e extrema importância para ajudar as mulheres vítimas de violência doméstica.

  14. Parabéns ao casal pela iniciativa e pela sensibilidade ao projetar esse belo trabalho. Certamente fomentará semelhante iniciativa em outros segmentos da sociedade civil. E sem dúvida irá auxiliar e complementar a função incumbida ao Estado de prevenir e coibir qualquer ameaça ou atentado caracterizadores de violência doméstica e familiar contra a mulher.

  15. Parabéns pelo excelente trabalho que desenvolvem no combate à violência doméstica no município de Franca. Um crime, que muitas vezes, cresce de forma silenciosa e que precisa muito deste olhar atento e acolhedor. Neste momento difícil pelo qual passamos, este projeto facilita e muito o acesso rápido e fácil, destas mulheres, às orientações de que precisam.

  16. Parabéns pelo trabalho! Neste momento crítico em que devemos manter o distanciamento social, os números de mulheres em situação de violência vêm aumentando e bons profissionais e atendimento rápido podem ser a diferença entre a vida e a morte destas mulheres.

  17. Dr. Claudia e Dra Carol, ambos incansáveis à causa da mulher violentada. Parabéns, por mais esse projeto de facilitação do apoio e auxilio a mulher vitimada.

  18. Parabéns, Dr Cláudio e Carol! Uma iniciativa louvável, de grande valia na vida de tantas mulheres que vivem na escuridão do silêncio. Admiro muito seu trabalho buscando sempre ampliar a rede de proteção das vítimas de violência.

  19. Parabéns pela iniciativa louvável! Com certeza o Projeto Escuta Ativa vai fazer a diferença na vida de muitas mulheres!!

  20. Trabalho importantíssimo para fortalecer o combate da violência doméstica. Precisamos de todas e todos empenhados nisso. É nosso dever estender a mão a todas as mulheres que estejam sob violencia. Parabéns mais uma vez, Cláudio e Carol.

  21. Que trabalho lindo de vocês👏🏻👏🏻👏🏻
    Parabéns!! Louvável demais!!! O mundo precisa de pessoas assim! Gratidão por poder contribuir de alguma forma!!

  22. Que trabalho incrível!! É muito bom ver que existem pessoas lutando por uma causa tão necessária, muito obrigada pela dedicação de vocês, Cláudio e Carol!!

  23. Parabéns pelo trabalho!
    Excelente contribuição para a sociedade que deve ser divulgada e apoiada, pois certamente já está fazendo a diferença na vida de muitas famílias!

  24. Feliz Iniciativa!!!
    Escuta, acolhimento e informação -ingredientes necessários para a tomada de posicionamento.
    Em tempos de isolamento, com o auxílio da tecnologia e imenso senso de responsabilidade social, o casal Escavassine está indo muito além de seus deveres profissionais para ajudar as pessoas.
    Que o trabalho frutifique!!!

  25. Trabalho louvável e essencial de aproximação do Ministério Público com a rede, visando fortalecê-la, e de divulgação da própria rede para chegar nos lares necessários. Parabéns pela grande dedicação

  26. Parabéns!!! Mais uma iniciativa que veio para fortalecer ainda mais a rede de atendimento à mulher em situação de violência!!

  27. Parabéns , Dr. Claudio e Dra. Carol, uma gesto muito louvável,pois sabemos que muitas mulheres sofre violência e não sabe onde buscar ajuda, pois muitas delas nem condições financeira parai buscar ajuda tem,e com esse projeto elas consegui ser ouvida e orientada.
    Tenho certeza que esta fazendo a diferença na vida de muitas mulheres!

  28. Parabéns ao casal pela maravilhosa iniciativa é com gestos como esse que se vai mudando aos poucos essa realidade tão difícil que o mundo vive.

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