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Vídeo de Marcos Mion sobre cobertura de plano de saúde viraliza na internet

Por JOANA CUNHA

Enquanto o STJ (Superior Tribunal de Justiça) retoma o julgamento sobre a cobertura de operadora de planos de saúde nesta quarta (23), o apresentador da Globo Marcos Mion foi às redes sociais fazer um apelo contra a mudança e viralizou. O vídeo que ele publicou sobre o assunto nesta madrugada ultrapassa 9 milhões de visualizações em cerca de 12 horas.

Mion pediu apoio de seus seguidores na internet contra o chamado rol taxativo da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), uma medida que permite a aprovação apenas de procedimentos que constam na lista da agência reguladora, mesmo que prescrito pelo médico.

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Pelo outro modelo, conhecido como exemplificativo e mais favorável aos consumidores, a lista funciona como referência mínima e outras obrigações podem ser acrescidas para atender as necessidades dos pacientes.

Pai de um menino autista, Mion disse em vídeo publicado na internet que o resultado do julgamento pode elevar as negativas por parte dos planos de saúde para arcar com custos de tratamentos dos clientes. “Se você nunca teve um exame negado, com certeza vocês conhecem alguém que já passou por isso. Até alguém que deve ter chegado naqueles casos mais extremos em que a pessoa precisa pagar por um advogado, entrar na Justiça para conseguir fazer valer o seu direito de ter um exame ou tratamento coberto pelo plano de saúde. Agora, pensa bem, gente. Isso é muito angustiante. Se isso já acontece frequentemente, ou não, como vocês acham que ficaria depois de uma decisão dessas? “, afirma o apresentador na postagem.

Procurada pelo Painel S.A., a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) afirma que “o reforço de entendimento pela taxatividade do rol está diretamente atrelado à segurança jurídica e previsibilidade na atenção à saúde do conjunto de beneficiários”. “Formular o preço de um produto sem limite de cobertura, que compreenda todo e qualquer procedimento, medicamento e tratamento existente, pode tornar inviável o acesso a um plano de saúde e colocar a continuidade da saúde suplementar no Brasil em xeque”, diz a Abramge em nota.

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