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Ataque a tiros em escola do Tennessee deixa ao menos um morto

Um ataque a tiros na escola Austin-East High School, em Knoxville, no estado do Tennessee, nesta segunda-feira (12), deixou uma pessoa morta e um agente ferido, segundo comunicado da polícia divulgado pela emissora americana CBS. Segundo o jornal local Knoxville News-Sentinel, citando uma fonte que não quis ser identificada, a vítima é um jovem. O agente, que trabalhava como segurança da escola, foi atingido no quadril e passa por cirurgia, ainda de acordo com o veículo.

Segundo publicação do Twitter da polícia, uma investigação está em desenvolvimento os agentes pedem que se evite o local, mas não confirmaram se algum suspeito foi detido. O Knoxville News-Sentinel divulgou que uma pessoa ligada ao ataque foi levada sob custódia. Imagens de televisão mostram equipes de policiais e dos bombeiros no entorno da escola. “Estamos coletando informações sobre essa trágica situação e vamos fornecer mais detalhes assim que possível”, escreveu no Twitter Bob Thomas, superintendente das escolas de Knoxville. Ele acrescentou que o local já está seguro e alunos não envolvidos no ataque foram liberados para suas famílias.

Segundo o Knoxville News-Sentinel, a porta-voz das Escolas do Condado de Knox, Carly Harrington, disse que o estabelecimento está em lockdown e um local de reunificação entre pais e alunos foi criado no campo de beisebol da instituição de ensino. Uma fonte, que pediu anonimato, disse ao jornal que o tiroteio já acabou.

O ano de 2021 trouxe os ataques a tiros nos EUA de volta ao debate. Durante o primeiro ano da pandemia, o tema tinha ficado em segundo plano, pois houve menos ataques em público —foram apenas dois em 2020. Mas 2021 já alcançou essa marca, com dois casos em março. No dia 16, em Atlanta (Geórgia), um homem matou oito pessoas, seis das quais de origem asiática. E, no dia 22, dez pessoas foram assassinadas em um supermercado em Boulder (Colorado).

O compilado de mortos de 2020 em outras situações que costumam ganhar menos repercussão —como brigas domésticas e assaltos—, no entanto, mostrou a gravidade da crise: os crimes por arma de fogo aumentaram no país, mesmo em meio ao isolamento social. Houve 19.380 mortos e 39.427 feridos por tiros nos EUA no ano passado, segundo dados da entidade Gun Violence Archive. Desde 2016, a média ficava em torno de 15 mil mortes por ano. Em grandes cidades, as taxas de assassinato estão voltando a patamares dos anos 1990. Segundo levantamento feito pela revista The Economist, Chicago teve alta de 56%, Nova York, de 45%, e San Francisco, 36%.

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