Três passos para um relacionamento duradouro

Por Mara Perente

Você já deve ter se perguntado o porquê de muitas pessoas não conseguirem manter um relacionamento duradouro, saudável e feliz. Isso acontece pois, em muitos casos, com o passar dos anos, surgem conflitos e discussões causadas pelas diferenças de personalidades entre os companheiros.  Porém, existem três passos simples que podem ajudar um casal a enfrentar os desafios da relação com mais harmonia e longevidade. São eles:  

1. Conhecer verdadeiramente a pessoa que se ama;
2. Entender  nosso próprio jeito de ser;
3. Comunicar-se com o outro de maneira amorosa.

Esses passos funcionam verdadeiramente e são baseados na análise de perfil comportamental – ferramenta que você compreenderá melhor mais à frente. Portanto, se você quer conhecer os segredos para um relacionamento duradouro e saudável, continue a leitura e entenda qual a importância de conhecer o modo de ser de quem você ama.

Primeiro passo: Conhecer a fundo o perfil do seu companheiro (a)

Em muitos casos, as pessoas costumam relatar que, com o passar do tempo, seus parceiros não são mais os mesmos, e que a convivência familiar está difícil devido às maneiras de agir do outro. Por isso, você deve entender que cada um de nós possui um modo particular de conduta quando submetidos às diversas situações do cotidiano. Essas condutas – ou seja, o modo como cada um reage diante das situações –  podem ser entendidas através do perfil comportamental de cada um.

O que é o Perfil Comportamental? 

O perfil comportamental é uma ferramenta que ajuda a compreender os padrões de comportamentos de cada indivíduo. William Moulton Marston, psicólogo norte-americano, desenvolveu esta metodologia, chamada de Teoria DISC. Ele dividiu as pessoas em quatro grupos de tendências comportamentais (perfis). São eles:  

Dominante / Influente / Estável / Conforme

Quando você conhece as características de cada um dos perfis, consegue compreender as tendências de comportamento do seu parceiro ou parceira. Se ele(a) é mais ou menos comunicativo(a), se é calmo(a) ou acelerado(a), se é motivador(a) ou crítico(a), entre outras, características.  Ao entender o perfil comportamental do outro, é possível ao casal construir um relacionamento cada dia mais cheio de empatia, comunicação clara, compreensão e felicidade. Tudo isso contribui para que a relação tenha bases muito mais fortes e dure muito mais. 

Segundo passo: saber qual o seu perfil e suas dificuldades

Além de compreender um pouco mais sobre o outro, também é necessário buscar o autoconhecimento e entender as características do seu próprio perfil. Você deve se perguntar: “Quais são as minhas maiores dificuldades? No que eu posso me esforçar para melhorar? Qual costuma ser a minha reação diante de determinadas situações? Como posso me comunicar melhor com o perfil do meu companheiro(a)?” 

É necessário dar luz a todas essas nuances de um relacionamento, afinal, a convivência entre perfis diferentes pode gerar conflitos e desentendimentos, tendo em vista que  os modos de agir e de pensar de cada um são divergentes.  Somente o autoconhecimento nos tira da escuridão total e nos traz para um ambiente em que tudo fica mais claro e nítido. Identificar as suas próprias tendências de comportamento vai mostrar por qual razão você costuma ficar magoado com certas atitudes, e feliz e entusiasmado em outras ocasiões. Aliando este conhecimento ao conceito de Inteligência Emocional, as suas reações e sentimentos poderão ser facilmente moldados e expressados na intensidade correta. 

Terceiro passo: entenda como se comunicar amorosamente com seu parceiro

Por fim, quando você entende as características do outro e reconhece as suas próprias características, passa a perceber a melhor forma de tratar quem você ama. Por isso, você só poderá desfrutar de um relacionamento mais feliz quando decifrar o perfil comportamental do seu cônjuge, aprendendo a ler os gestos, posturas, atitudes, tons de voz e hábitos dele. Tendo, assim, a consciência de que características de quem você ama – e também as suas – não devem ser motivadoras de conflitos, e sim oportunidades para que você desenvolva uma comunicação mais afetiva e amorosa com os que lhe são mais queridos.