A democracia na prática tem como pilar a harmonia entre os poderes, as instituições como Ministério Público tem seu funcionamento uniforme e independente como fiscal da lei – sem influência política. A Polícia Federal exerce seu papel institucional investigando qualquer pessoa que seja dentro das regras da lei. O Judiciário decida baseado nas questões de direitos analisando o devido processo legal, diferentemente dos demais poderes que são entes políticos. O povo com sua participação livre, com seus direitos fundamentais assegurados, no mesmo patamar de seu governante que foi escolhido por eles como seu representante, respeitando seus anseios e a Carta Constitucional. Observa-se a qualidade, a manutenção e a proteção da democracia através das garantias constitucionais, assim como a liberdade popular e, sobretudo a liberdade da imprensa. É preciso refletir sobre isso. Ninguém pode estar sobre a Lei, todos são iguais diante dela. Portanto, qualquer um pode ser investigado, pode se defender, ser condenado ou absolvido em uma democracia plena. Não trata-se de ausência de limites, trata-se de respeito às regras do jogo institucional. Todos podem, mas não podem tudo. Não se deve omitir diante de gravidades. Todavia, não se pode agir com as próprias mãos frente a elas. Como tenho dito, conviver é a maior experiência política. E precisamos estar vigilantes na manutenção de nossa democracia.
