Opiniões

O maior de todos

Meia história na página oficial

Preferimos a raiz à folha. Esta inexiste sem aquela.
Impossível construir memória encurtando e omitindo história.
Dentre os repositórios, pinçamos estes excertos que arredondam e metem uma bola de três na cesta dos nossos 66 anos de vitórias:

“No mundo dos esportes, a cidade de Franca é conhecida como a capital nacional do basquete masculino, pois na história do basquete brasileiro é o clube que ganhou mais títulos. Uma história iniciada há muitos anos: o grande difusor do esporte na região (não só o basquete) foi David Carneiro Ewbank (ele mesmo, o ilustre patrono do GEDE e depois CEDE, da Rua Alberto de Azevedo, na Vila Nova), que fundou em 1913 o multidesportivo Clube Atlético Franca, que acabou fechado em 1918. Mas David Ewbank não desistiu de empreender pelo esporte e fundou a Associação Atlética Francana.

Mas a semente da tradição da cidade no basquete só foi plantada no início da década de 1930, quando foi fundada a Liga Francana de Bola ao Cesto por José Cyrino Goulart (nome respeitável que identifica o nosso belo Teatro Municipal) e Alfredo Henrique Costa (nosso professor de Sociologia Política na Faculdade de Direito de Franca no final dos anos 1970). Em 1931 houve o primeiro campeonato da cidade, vencido pelo Clube Atlético Rio Branco. Já em 1936 houve a primeira edição dos Jogos Abertos do Interior, iniciativa do cronista esportivo Horácio “Baby” Barioni. O torneio de basquete contou com a participação dos times de Franca, Olímpia, Monte Alto e Uberlândia. Franca ficou com o 3º lugar e dali para frente o esporte foi crescendo cada vez mais no gosto da cidade.

Em setembro de 1953 foi fundado o Clube dos Bagres (hoje, com o que sobrou do maior ginásio por décadas, sistema de lazer invejável, equipes esportivas de outras modalidades, caindo aos pedaços e enfeando a divisa da Estação com o Centro), projeto liderado pelo professor de educação física, recém-graduado pela USP, Pedro Morila Fuentes, o “Pedroca” (nosso professor de Educação Física, no antigo ginasial, na escola João Marciano de Almeida: não é mocorongos? Zoava ele, para nos desafiar a seremos os melhores!). Ele foi o treinador do time profissional de basquete do Clube dos Bagres de 1953 até 1981. Sob seu comando, o clube francano se projetou no cenário nacional. Começou desbancando o XV de Piracicaba, pentacampeão do interior, e faturando o Campeonato Paulista do Interior por 7 anos consecutivos: 1962-63-64-65-66-67-68. O time emergiu a partir daí no cenário estadual: o Clube dos Bagres foi Vice-campeão Paulista em 1964 (perde a final para o Corinthians), 1970 e 1971 (derrotas na final para o Sírio). Nesta ascensão coloca pela primeira vez um francano na Seleção Brasileira, o armador Hélio Rubens, titular absoluto no time do técnico Kanela que foi Vice-campeão Mundial em 1970, na Iugoslávia. …”

Paramos por aqui. O Basquete de Franca é fora de série. Vemo-nos em quadra, disputando cada lance, ao ler e pesquisar a saga continuadamente exitosa de cada quinteto, com substitutos e substituídos em ação, treinos, viagens, pódios e comemorações intermináveis.

Queremos mais. Fomos acostumados a isso há muito mais que sessenta e seis anos. Culpa, tão grande culpa do eterno Pedroca, com quem fizemos uma das últimas viagens na Maria Fumaça entre Pedregulho e as Furnas do Bom Jesus, o Mestre e o ex-pupilo, vereador e advogado, sacolejando saudades e sorvendo felicidade.

A praga segue rogada ao Helinho, ícone de caráter e identidade do basquete e a nossa gente de Franca.

Fonte: https://historiabasqmasc.blogspot.com/2012/09/a-historia-do-basquete-de-franca.html

Dr. Theo Maia

Advogado Previdenciarista (OAB-SP 16.220); sócio-administrador da Théo Maia Advogados Associados; jornalista; influenciador social; diretor do Portal Notícias de Franca; bacharel em Teologia da Bíblia; servo do Senhor.

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