Pazcoa
– Comemoração da libertação do povo hebreu, liderado por Moisés.
– Símbolo de ressurreição.
– Símbolo da Vida, representada pelo coelho, o animalzinho que no hemisfério Norte era o primeiro a aparecer depois do inverno. Ovos doces e coloridos… ovo guarda vida a nascer.
Me equivoquei – por muito tempo – com uma ideia tantalizante do amor: imaturidade. Escravidão.
Já fui escrava da opinião de outros. Ainda não me libertei completa disso: talvez nunca consiga – há uma espada de Dâmocles (mitologia) que ameaça:
– O que espera de mim quem me olha sombria mente?
Com a espada suspensa acima da cabeça cultivo meu querer transmitir ideias, gestos, ações; alargar empatias, compaixões, poesias; delicadezas no emaranhado de limitações interiores.
Processo (infindável) – mentalizo humanidade humana, crianças que vivam em um mundo de gentes grandes; que seja eu gente grande, na busca de Paz ativa.
Atravessar desertos, escalar montanhas, percorrer vales ensolarados, de lágrimas, enluarados, nebulosos, acompanhada, sozinha. Sem vislumbrar porto definitivo (pois que não há!) .
Degustar viagens – a cada dia saborear aprendizados, sem contabilizar resultados.
Ser transitória, passageira:
Pazcoalina.
Parabéns M. Luiza por toda delicadeza de sentimentos que nos estimula a perceber ampliando desta forma nosso universo.
Obrigada, Leda querida, por este terno retorno! Bjs