Essas devem ter sido palavras de aconchego e de paternal amor de Deus na chamada do ‘homem do baú’ à sua celestial presença.
O Senhor levou para si o Senor, sim, Senor Abravanel, neste sábado. Desligou suas câmeras e o único dos microfones de peito, que não desgarrava de sua gravata, em tamanho e peso descomunal.
Antes, e muitas décadas antes, havia desarmado suas barracas de camelô. Tinha propósitos infinitamente superior para ele.
O insubstituível e simplesmente o maior apresentador da televisão brasileira deixou as praças de sua Lapa carioca e, por sua incomparável forma de vender conversas, foi para dentro de todos os lares, estúdios e canais de comunicação de que era a referência, a produção, o olhar crítico perfeito, o garimpeiro de talentos, o sujeito das palavras fáceis, atrevidamente carismático, o insuperável apresentador.
– Qual é a música, saudoso Maestro Zezinho?
Agora é hora, de alegria, vamos sorrir e cantar …
SS esteve muito próximo de Deus nesses seus últimos três anos, em Orlando, EUA, participando de cultos ao Criador da Vida. Agora, pela fé e graça, descansa no Senhor, descobrindo riquezas maiores que sua fama e os prêmios da Tele Sena.
Saudades. Aprendi com você. Menino, entrando na adolescência, fugia de casa para assistir aos seus programas nos vizinhos.
Valeu. Espero ter sido um bom aluno na escola de comunicadores à distância (EAD?) que você, eterno SÍLVIO SANTOS instituiu, com pioneirismo.
Gravando:
(SS): É com você, Lombardi!
(Lombardi, também em memória): Vem prá cá, oiiii, vem prá cá, hahai, hahai 😢👏👏👏
