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Candeeiros

Outra vez é 2 de março.

Quantas vezes o foram.

Teremos outros? Quantos?

Hoje é.

Outra ocasião é ansiedade e ingratidão.

Graças a Deus por essa contemplação de sua bondade na pessoa da nossa filha, a minha menina.

Não sou dos que primeiro cumprimentam. Gosto de ser tangido pelo Espírito, para visitar, interceder em oração e externar o meu amor e respeito.

No dia do aniversário da única filha, também, dou-me o direito de seguir o coração pelas rédeas da direção, que não é minha.

Boiadeiro, sabidamente, não sou. Faltam-me físico, preparo, jeito, tudo, para tirar o sustento meu e dos meus em lombo de equinos. Chapéu na cabeça não cai bem. Já testei. Não gostei do que vi. Cai. Bota, bota em mim, tô fora! Sapatos sociais morreriam de ciúmes dos meus pés masculinamente delicados.

Sobra-me a analogia com o candeeiro, que nada guarda com o candelabro, lamparina e outros trens que pegam fogo e alumiam!

Vixe! Candeeiro sou, em dupla com a esposa Arlete.

Depois deste versículo de Moisés, gravado na Segunda Lei, completo:

“Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará aos seus filhos”. (Dt 4.10)

Família tem canga. Quem obedece não se perde. A que nos junta não nos julga, por fazer leve e menos tensa e opressora a viagem.

Pai e mãe da aniversariante Ana Emília, tomamos a dianteira dos desafios que vêm das dificuldades. Em nossas mãos ligeiramente levantadas, seguramos e levamos a candeia. Temos que lhe iluminar o caminho, cuja luz se acendeu na maternidade daquele hospital, entregando-nos a maior e mais linda do berçário. Aleluias!

Os raios do luar daquela noite confundiram-se com os do sol desses tantos anos de sua existência dentre nós. Tem havido luz em dias trevosos, sim, pois que como seus pais, não medimos esforços e não ficamos com os olhos nas nuvens, temendo a tempestade, que talvez nem venha, retardando o plantio e cuidados com as sementes e plantas da liça na esperança.

A missão do candeeiro é da extensão da duração de seus exemplos.

A sua vida é que passa. O clarão de sua candeia resiste aceso, a clarear o seu andar e andar segundo os mandamentos cristãos mais caros a quem ama o seu verdadeiro Pai.

Aproveita os fachos o nosso mais velho, Dr. Théo, o Theozinho, em todo o seu confessado e derramado amor pela irmã e aniversariante deste bendito sábado e que, cedinho, acordou-a pelo celular, trocando sorrisos que se fizeram palavras de esticadas confissões de mútua consideração.

Tia Anne, ti amo (sic), de penetra na familiar celebração, profere Lorenzo, o mais amado de todos – eita coração de vovô!

A comissão a nós confiada é onerosa. Bom é que o seu galardão é incomparavelmente superior a tudo que, Arlete e eu, podemos lhe dar.

Parabéns, filha. O Senhor é quem a guarda; é a sua sombra, …

Théo Maia

02/03/2024, às 10h36

Dr. Theo Maia

Advogado Previdenciarista (OAB-SP 16.220); sócio-administrador da Théo Maia Advogados Associados; jornalista; influenciador social; diretor do Portal Notícias de Franca; bacharel em Teologia da Bíblia; servo do Senhor.

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