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Cultivar a confiança

“Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” (Hebreus 10:35-36)

Cultivando a confiança

Há alguns dias, me deparei com esta frase em um outdoor. Logo, o versículo de abertura me veio à mente.

Certamente, não é fácil viver o cristianismo. Sempre foi assim. No entanto, a Palavra nos anima, dizendo, não voltem atrás, não entrem em pânico nem retrocedam, não percam sua confiança! Ela diz ainda, não esqueçam o que sentiram um dia, não ponham em dúvida a experiência que tiveram diante do encontro com Cristo.

Tanto nos negócios como na vida, a confiança é essencial.

Mas afinal, o que significa confiar? Essencialmente, confiar se refere a ceder voluntariamente uma medida de controle a outro. A marca psicológica da confiança é a vulnerabilidade. Assim, confiança, em última instância, representa um salto de fé baseado no otimismo, mesmo em meio á situações complexas, muitas vezes com evidências limitadas.

NÃO SE ENGANE:

Cultivar e manter a confiança é um trabalho árduo e constante. Ela pode ser bastante frágil, sendo abalada facilmente. Em tempos de crise, é a confiança que distingue os cristãos acima da média e separa o cristianismo sólido daquele fadado ao fracasso. O escritor da carta aos Hebreus, no capitulo 11:1-2, explana que os grandes heróis do Antigo Testamento se destacaram por sua fé. Sem fé, eles não teriam se destacado nem visto os milagres de Deus. A fé é essencial na vida cristã.

Devemos estar cientes de que a vida inclui tempos difíceis, que são inescapáveis. É nessas horas que a nossa confiança na salvação, através do Senhor Jesus, e nosso relacionamento com Ele, são testados. É uma coisa entoar “Sou feliz com Jesus” em um local de oração, e outra coisa é cantar essas palavras quando perdemos a nossa casa, descobrimos que estamos com uma doença grave ou quando perdemos um filho. A nossa fé não pode tirar férias quando passamos pelos subúrbios do inferno. Caso isto aconteça, nunca acharemos a saída.

Então, não despreze, não abandone! Cultive! Continue tomando um passo por vez, confiando que Deus lhe dará a força para o próximo passo. Não importa quão difícil é ou possa estar o momento. Não se desespere. Não desista.

E que no final de nossa caminhada, possamos dizer: combati o bom combate, terminei a carreira, cultivei minha confiança e guardei a fé!

Presb. Daniel Vitor

(professor; psicopedagogo; escritor; compositor; teólogo; palestrante de temas familiares, cristãos e educacionais; ex-Conselheiro Tutelar em Franca e suplente atual)

Pb. Daniel Vitor

É professor; psicopedagogo; escritor; compositor; teólogo; palestrante de temas familiares, cristãos e educacionais e Conselheiro Tutelar em Franca.

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