Religião

Bodas de Caná

Jesus também foi convidado para as Bodas

Pela primeira vez, Nossa Senhora deixa de ser apenas mãe, mas torna-se porta-voz da humanidade diante do seu Filho, e instrui os presentes a seguirem a sua palavra: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Os discípulos fazem parte da nova família de Jesus, que o acompanhará até seu destino e sacrifício final. A transformação da água em vinho , também conhecida como milagre das bodas de Caná , é o primeiro milagre de Jesus , realizado durante um casamento em Caná da Galiléia . 

O episódio é descrito no Evangelho segundo João (2,1-11 [1] ). Consola-nos saber que Maria, mãe de Jesus, está sempre presente, atenta e discreta. Prevê a necessidade de seus filhos e intercede ao seu Filho para que o milagre aconteça. Aqui em Caná mistura-se o cálice doce da festa com o cálice amargo da Paixão: “Mulher, ainda não chegou a minha hora”. Se uma família deseja viver a plenitude do amor, deve sempre querer mais e mais celebrar a Eucaristia, onde Jesus oferece o seu amor por nós. Para a família transmitir a fé significa educar os próprios filhos a tomarem parte desta nova mesa de comunhão e de festa onde se celebra a hora de Jesus. 

Na festa de Caná, antes que Jesus chegasse, Maria ali já estava (cf. João 2,1-2). Atenta e cuidadosa, Maria se comporta come “Mulher” num contexto materno, levando a cumprimento a maternidade do Povo Eleito: de fato, Sião era considerada como uma Mãe que, depois da dispersão do Exílio, recolhia os seus filhos na unidade e na paz. Maria, a “filha de Sião”, é a Mãe dos fiéis em Cristo, ou seja, é Mãe da Igreja! Maria tem a função materna de proteger a vida dos discípulos em meio aos perigos deste mundo.

Fonte: Murialdo Domilano

Pe Mário Reis Trombetta

É vigário da Paróquia Cristo Rei, em Orlândia. Já atuou nas Paróquias Santana, São Crispim e Santa Rita de Cássia, em Franca. Fez Filosofia na Capelinha, com os Agostinianos e, em 1992, seguiu para Florença, Itália, e posteriormente, Madri, na Espanha, para concluir seus estudos. Retornou a Franca em 96 e foi ordenado padre em 98. Completa este ano 23 anos de sacerdócio.

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