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A Santidade

Neste dia em que a Igreja recorda todos os santos (reconhecidos ou não), o Evangelho oferece-nos o discurso das Bem-aventuranças, também conhecido como Sermão da Montanha, apresenta-se como a “Carta Magna” da pregação de Jesus; O que são essas bem-aventuranças?

Geralmente pensamos a respeito de determinadas pessoas: “Esta sim é uma pessoa feliz, realizada, pois ela tem um carro zero, uma casa boa, um bom emprego, enfim, esta é uma pessoa de sucesso”.

Os Santos, na verdade, são antes de tudo pessoas INCRIVELMENTE FELIZES . Felizes não porque tenham uma “vida feliz”; pelo contrário: porque descobriram o segredo para permanecerem “felizes” mesmo quando tudo dá errado ou até mesmo quando aparecem as dificuldades e as tribulações. Os Santos vivem a perfeição do amor”( Padre Francesco Pedrazzi).  

Sobre o Monte das Bem aventuranças, Jesus o Mestre dos Mestres diz à multidão:  Bem-aventurados os pobres de espírito, isto é, aqueles que não depositam esperança na riqueza, que sempre aliena e é transitória. Bem-aventurados aqueles que choram, tristes pelo seu próprio pecado e pelo dos outros, e por isso confiam a sua vida e o seu sofrimento a Deus: ele mesmo cuidará deles e lhes dará consolação. Bem-aventurados os que são mansos e misericordiosos. Jesus continua proclamando a bem-aventurança da pessoa que não se vinga, porque vence com misericórdia o mal que fizeram contra ela. 

Somos felizes mesmo estando na pobreza, na solidão, no desprezo, nos momentos mais sombrios, pois são nestas circunstâncias que depositamos a nossa confiança em Deus! Então estas bem-aventuranças tornam-se o verdadeiro segredo para alcançar a felicidade, que não consiste numa vida sem preocupações e sem problemas, mas sim numa vida que, apesar das preocupações e dificuldades, é possível ver a presença e a proximidade de Deus em nossas vidas.

Ser santos não significa tornar-se pessoas extraordinárias que levitam e fazem milagres, mas cristãos que levam a sério o Evangelho e sua Fé Batismal.

Fonte: Portal Cerco il Tuo Volto.

Pe Mário Reis Trombetta

É vigário da Paróquia Cristo Rei, em Orlândia. Já atuou nas Paróquias Santana, São Crispim e Santa Rita de Cássia, em Franca. Fez Filosofia na Capelinha, com os Agostinianos e, em 1992, seguiu para Florença, Itália, e posteriormente, Madri, na Espanha, para concluir seus estudos. Retornou a Franca em 96 e foi ordenado padre em 98. Completa este ano 23 anos de sacerdócio.

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