Região

Itirapuã confirma morte por variante de ‘Manaus’ da Covid-19

A cidade de Itirapuã, localizada a apenas 29 quilômetros de Franca, confirmou uma morte pela variante P1, de origem Amazônica, mais conhecida como a variante de Manaus. A vítima é uma idosa de 68 anos que morava em um condomínio do município. Segundo informações da Prefeitura da cidade, a morte aconteceu no início deste mês, mas o resultado foi divulgado apenas nesta semana pelo DRS-VIII (Departamento Regional de Saúde).

A Prefeitura divulgou um comunicado nas redes sociais pedindo que a população redobre os cuidados. “Foi detectado em nosso município a nova variante de Covid-19 de origem Amazônica, conhecida como P1. Esta nova variante é mais agressiva, mas contagiosa e pode levar à morte mais rápido”, diz a nota. “Pedimos para que a população redobre os cuidados, mantendo o distanciamento social, fazendo higienização das mãos com mais frequência e saindo de casa somente o necessário.”

Além da idosa que acabou não resistindo à doença, outro caso positivo da doença também foi registrado na cidade. Trata-se de um homem de 52 anos que está em tratamento. Até ontem, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura, Itirapuã havia registrado 14 mortes, 319 casos confirmados e 290 pacientes recuperados. Além disso, 12 pessoas estão em isolamento, 23 casos suspeitos estão sendo investigados e 3 pessoas estão internadas em tratamento.

A confirmação da circulação da variante na região vem de encontro a afirmação feita pelo médico da Vigilância Epidemiológica de Franca e membro do Centro Municipal de Enfrentamento ao Covid, Homero Rosa Júnior, em entrevista à Folha de Franca no mês passado de que a variante, apesar de ainda não ter sido identificada oficialmente por exames, já circulava em Franca e cidades próximas. Na época, ele afirmou que a projeção era que já existiam variantes do vírus em Franca. Entre os indícios epidemiológicos que apontavam para isso estava a mudança de comportamento da epidemia e o agravamento maior dos casos. “Os casos que precisam de internação são mais graves e também temos variantes detectadas em cidades da região. Franca não é uma ilha.”

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