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Talento francano é destaque no The Voice Brasil

Bárbara Nery impressionou nas Audições às cegas e foi escolhida para se manter no time Lulu nas batalhas

Os francanos estão acompanhando em peso a atual edição do The Voice Brasil. A francana de longos cabelos cacheados, Bárbara Nery, de 28 anos, está representando muito bem sua cidade natal. Escolhida nas audições às cegas por Lulu Santos, após cantar a música “Amarelo, Azul e Branco”, do duo Anavitória, viu a cadeira de seu técnico virar e ouviu dele: ” Você tem a tal da voz de cristal, soa límpida, precisa, faz tudo que a gente precisa para embarcar na canção. Eu estou imensamente feliz de poder contar com o seu talento no meu time. Por favor, você está no The Voice Brasil! Você foi aprovada!”.

Bárbara em sua primeira apresentação cantando “Amarelo, Azul e Branco”, do duo Anavitória

Já em sua segunda apresentação durante as batalhas, a cantora enfrentou Nyah e juntas encantaram a plateia e os demais jurados Carlinhos Brown, Cláudia Leitte, Iza e Michel Teló, ao cantarem “Hurt”, da cantora Christina Aguilera. “Você é um máquina de precisão do canto. E aqui é o “The Voice Brasil” e eu fico com a Bárbara”, disse Lulu Santos.

Bárbara cantando ao lado de Nyah, durante as batalhas, quando interpretaram a música “Hurt”, de Christina Aguilera

Sobre próximos passos para a cantora no reality musical, ela manteve em segredo durante um bate-papo em que falou da sua vida e da carreira artística.

Infância e Família

FF: Nos conte um pouco sobre sua infância…
Bárbara:
Minha infância foi bem tranquila. Sempre gostei muito de brincar e a música estava sempre presente. Ganhei meu primeiro violão com dois ou três anos de idade (não me lembro exatamente), ele é de um modelo menor, feito para crianças, e eu aprendi a tocar nele fazendo aulas mais tarde, a partir dos 7 anos. Tinha também uma bateria e um microfone de brinquedo.

FF: Quem é a Bárbara Nery, fora dos palcos?
Bárbara:
Gosto muito de alimentar minha mente com coisas novas para aguçar a criatividade, faço curso técnico de teatro no Senac, gosto de sair e passar o tempo com meus amigos e familiares.

FF: Como é sua família?
Bárbara:
Minha família é repleta de artistas e músicos. Desde minha tataravó por parte de pai, a paixão pelo canto é presente, passando para minha bisavó e avó, depois para meu pai e tios, eu, meu irmão Victor Nery, que é um excelente músico instrumentista, e meus primos, todos somos envolvidos com o canto de alguma forma. Por parte de mãe também tem um tio regente de corais, tios e primos que cantam e tocam. Até meu padrasto toca violão e contrabaixo.

Arte

FF: Como foi o seu início na música?
Bárbara:
Meu início na música vem desde a infância, indo aos ensaios de corais que meu pai regia, ouvindo ele criar os arranjos musicais, através da igreja, do coral infantil que eu participava, Enfim, a música estava tão presente no meu dia-a-dia, que depois, quando mais velha, percebi que era natural como uma linguagem, um idioma próprio do ambiente em que vivia e vivo até hoje.

FF: E quando você percebeu que isso era o que você queria para sua vida?
Bárbara:
Foi na adolescência quando fui descobrindo bandas de rock, fiz amizade com outros adolescentes que cantavam e tocavam, comecei a me aventurar na composição. Algumas composições eram cristãs e eu as ensinava na igreja. Fui me descobrindo na música e na vida, e lá no fundinho eu sabia que era o que queria fazer, mas ainda não tinha coragem de falar em voz alta.

FF: Como foi dar os primeiros passos ao se lançar nos streamings?
Bárbara:
Lancei apenas uma música nos streamings, por enquanto, tem um EP vindo aí! O processo para isso acontecer foi muito intenso, mas resumindo, eu levei algumas composições na terapia, eu amo compor, mas sempre tomei muito cuidado ao externar o que sinto e penso, o que é exatamente o que fazemos quando criamos alguma coisa dentro das artes; minha psicóloga disse que eu estava tomando cuidado demais! Ela me colocou em contato com um produtor, fui ao estúdio dele, gravei e lancei “As Obras Originais” que está disponível em todas as plataformas digitais.

FF: Como é o seu processo de composição?
Bárbara:
Meu processo de composição é bem difícil de descrever passo-a-passo. A gente nunca sabe quando uma ideia vai surgir, quando alguma coisa vai nos inspirar; então eu gravo no celular todas as ideias melódicas ou harmônicas que vêm na minha mente (dica pra quem quer compor), nada é descartado. Nos momentos mais intensos, a música vai surgindo rapidamente em minha mente, uma frase após a outra. Mas outras vezes, vem só um pedacinho, eu gravo e anoto, e depois de dias, até meses (ou anos), algo me remete àquilo novamente e eu termino.

FF: Você é uma artista, não apenas cantora, como essas outras vertentes da arte te ajudam a cantar?
Bárbara:
O teatro me ajuda a conhecer melhor o meu corpo e como utilizá-lo em cena, seja cantando ou atuando; me ajuda a perceber e usar melhor o palco, amplia a visão dos recursos que estiverem disponíveis, inclusive o teatro de improviso me ensinou a ativar minhas reações ao ambiente e às pessoas a minha volta e essa percepção combinada com o canto, faz toda a diferença ao me apresentar em público.
Gostar de ler me ajuda a compor, e assim como viajo nas palavras lendo, tento transmitir e trazer as pessoas comigo nessa viagem quando canto.

FF: Quais são suas inspirações na música e na arte em geral?
Bárbara:
Essa pergunta é muito difícil responder porque varia bastante de tempos em tempos.
Atualmente ouço muito Lianne La Havas. Mulheres que cantam, tocam e compõem, me inspiram!
Na arte, em geral, admiro meu pai, que atua no canto, na composição, na regência, nas artes plásticas, enfim, é um artista completo.

The Voice Brasil

Reprodução: Rede Globo

FF: Como foi e quando foi que você decidiu se inscrever no “The Voice Brasil” ?
Bárbara:
Foi em Fevereiro de 2021, minha tia Emília Telma, me mandou uma mensagem dizendo que as inscrições estavam abertas e que eu deveria me inscrever. Meu coração disparou e eu me inscrevi.

FF: Você já tinha realizado a inscrição outras vezes?
Bárbara:
Não, foi a primeira vez.

FF: Você tinha em mente qual jurado preferia?
Bárbara:
Queria o Lulu ou a Iza, deu certo.

FF: Como foi quando o LULU virou para você?
Bárbara:
Foi emocionante, eu queria ficar cantando olhando para ele. Como ele demorou virar, achei que nem iria acontecer, quando aconteceu eu senti muita alegria e realização.

FF: Como você se prepara antes de subir ao palco? alguma mania ou superstição?
Bárbara:
Faço meu aquecimento vocal, me concentro ficando em silêncio e falando com Deus em pensamento.

FF: O The Voice está no começo, mas você já sente algo mudando no seu olhar sobre a carreira artística?
Bárbara:
Com certeza! Ganhei uma visibilidade e carinho das pessoas que não tinha antes. Isso abre as portas para eu mostrar minha arte e ela chegar até pessoas que, se não fosse pelo The Voice, talvez demoraria muito mais tempo para chegar.

Confira no vídeo o ping-pong de perguntas rápidas com a Bárbara Nery

Um Comentário

  1. Creio que num EP ou num próximo show Bárbara deveria se presentar com seu mano Vicotr Nery, aí a comunicação seria duplamente mais forte ainda, desejo sucesso paz aos filhos do grande Enrico Nery, bem como à toda nova geração da área musical em Franca.

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