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Servidores protestam contra projeto de Alexandre Ferreira para terceirizar serviços de limpeza na saúde

Na manhã desta terça-feira, 10, durante a 15ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Franca, 57 servidores públicos da saúde participaram no Plenário de uma manifestação contrária ao Projeto de Lei Ordinária nº 69/2022 de autoria do prefeito Alexandre Ferreira (MDB). Trata-se da terceirização dos serviços de limpeza na área de saúde e a proposta se refere a alterações no Orçamento que permitirão a contratação de empresa para prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial das unidades da saúde. O custo anual estimado, conforme Processo Administrativo nº 2022011437, é de R$ 5.506.475,22 o R$ 3.212.110,55 só para esse ano.

O servidor Pedro Barbosa fez uso da Tribuna e aproveitou para contra argumentar o posicionamento de que a terceirização traria economia ao município eliminando as horas extras da folha de pagamento. Para o servidor, se elas acontecem é porque são necessárias. “Nós fazemos horas extras, sim, mas é porque precisa, porque não têm funcionários suficientes para cobrir o quadro para que o serviço seja executado”, disse. “Nós não somos os culpados. O culpado é quem não fez o concurso público”, atacou Pedro.

O servidor ainda relembrou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais que atuaram na linha de frente durante a pandemia de coronavírus. Segundo os representantes, a categoria será prejudicada caso seja aprovada a terceirização com perdas de adicionais como, por exemplo, insalubridade, adicional noturno e outros.

Alessandro Macedo

É jornalista e editor da Folha de Franca

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