Há uma semana das eleições municipais, a segurança das urnas eletrônicas é um tema de grande importância para garantir a integridade do processo eleitoral. Diversas medidas são adotadas para assegurar que o voto de cada cidadão seja protegido e contabilizado corretamente. A seguir, destacamos algumas das principais técnicas e procedimentos utilizados:
1. Isolamento de Rede
As urnas eletrônicas não possuem conexão com a internet ou qualquer rede externa. Isso impede que sejam invadidas ou hackeadas, garantindo que o sistema opere de forma isolada e segura.
2. Criptografia de Dados
Todos os dados armazenados e transmitidos pelas urnas são protegidos por criptografia de ponta a ponta. Essa técnica assegura que as informações sejam codificadas e só possam ser acessadas por sistemas autorizados.
3. Hardware de Segurança
As urnas eletrônicas são equipadas com um hardware de segurança, como o Módulo de Segurança Embarcado (MSE), que protege a integridade dos votos durante a transmissão para totalização. Além disso, a placa-mãe das urnas é protegida com resina epóxi, dificultando qualquer tentativa de manipulação física.
4. Software Autenticado
Somente softwares desenvolvidos e assinados digitalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são executados nas urnas. Esse processo de autenticação garante que nenhum software não autorizado possa ser instalado ou executado.
5. Testes Públicos de Segurança
Antes de cada eleição, são realizados Testes Públicos de Segurança (TPS) para identificar e corrigir possíveis vulnerabilidades no sistema. Esses testes são abertos à participação de especialistas e da sociedade civil, promovendo transparência e confiança no processo.
6. Auditorias e Verificações
As urnas eletrônicas passam por rigorosas auditorias e verificações antes, durante e após as eleições. Esses procedimentos incluem a verificação da integridade dos sistemas e a conferência dos resultados por meio de boletins de urna.
