Professores relatam ameaças de pais e pressão de diretora por escolas cívico-militares em Franca
Após a matéria Exclusiva da Folha de Franca sobre o levantamento que o Governo do Estado estaria fazendo junto às unidades escolares para identificar interesse em se tornar uma Ecim (Escola Cívico-Militar), a redação da FF recebeu denúncias de professores francanos que se disseram pressionados por parte dos pais e da diretora de pelo menos uma escola para aderir ao programa. Alguns até mencionaram que as pressões tiveram tom de ameaça. A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) se pronunciou e informou que já pediu para a Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) que investigue o comportamento da diretora e dos pais.
Em condição de anonimato, professores de escolas conhecidas de Franca e que fazem parte de Conselhos Escolares responsáveis por responder ao levantamento, como a Mário D’Elia, por exemplo, relataram que alguns pais de alunos que não faziam parte do processo ficaram sabendo do levantamento e passaram a ameaçar verbalmente professores que não estivessem de acordo com a adesão da escola. A diretora da unidade teria pressionado os professores que fazem parte do Conselho Escolar a emitir parecer favorável para a escola se tornar uma Ecim.
De acordo com o coordenador da Apeoesp em Franca, Edivaldo Maximo, é inadmissível este tipo de comportamento tanto da diretora da instituição quanto dos pais de alunos que, segundo ele, não faziam parte do grupo elegível para participar do levantamento. “O Sindicato não é contra as escolas cívico-militares. Somos totalmente contrário à militarização das escolas públicas. Cada um tem que estar em sua instituição própria. A melhoria das escolas públicas de São Paulo é problema da Secretaria de Educação, do governo (estadual)”, disse Edivaldo. O sindicalista emendou: “Como se melhora a educação do Estado? Com melhores condições de condições de trabalho para os servidores e professores, com mais equipamentos, com laboratórios, mais funcionários”.
O coordenador da Apeoesp afirmou que pediu à Diretoria Regional de Ensino de Franca para que investigue a denúncia de pressão sobre os professores para emitir parecer favorável à unidade escolar em questão, porém preferiu não confirmar qual escola seria e quem seria a diretora. Edivaldo Maximo enviou à redação da FF um documento do sindicato quanto ao posicionamento da Apeoesp sobre à adesão das escolas estaduais ao Programa Nacional para Escolas Cívico-Militares (Pecim).
Seduc-SP
Procurada para se pronunciar sobre o levantamento realizado nas escolas de Franca, se houve adesão e sobre a polêmica envolvendo pais e a diretora de uma das unidades escolares, a Seduc enviou uma nota à redação da Folha de Franca:
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que as escolas têm autonomia para manifestar interesse em fazer parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Governo Federal. Essa manifestação, porém, tem que ser feita à Secretaria Estadual, o que é feito através desta pesquisa de interesse. No momento não há nenhuma previsão para que alguma escola estadual de São Paulo passe a integrar o Pecim. No futuro caso haja a possibilidade de alguma escola que demostrou interesse se torne Cívico Militar o projeto terá que passar aprovação do Conselho Escolar e comunidade. “
Eu queria muito uma Pecim aqui na cidade de França! Acho que educação se dá em casa pelos pais, e aprendizado nas escolas. Não adianta não estado enviar recursos aos professores se os alunos não tiverem a mínima educação para a preservação dos mesmos. Não é por política, mas sim por uma geração que veja fora da caixa dos estados. Mas para isso, precisa ser feito com cuidado pesquisas nas escolas, preparar os funcionários…. As pessoas tem o costume de pensar que uma Pecim irá militarizar os jovens. Pelo contrário, irá ensinar os valores que há muito já não ensinam. Tenho duas filhas, sou catequista e sabe de uma coisa? Eles já não aprendem como antes os direitos e deveres, só aprendem os direitos. Lamentável o rumo que essa geração está seguindo.
Pecim não e6 uma Escola Militar. É um Projeto Escola Cívico Militar. É um projeto dentro das escolas, que continuarão escolas estaduais. Somente as classes de 6 ao 9 anos fazem.parte.
Como fazia pestalozzi, em yverdon, Suiça, respeito se ensina com respeito, diálogo, acolhimento, carinho, ternura e sobretudo amor. Não é batendo continência que um adolescente irá respeitar o professor, na verdade ele não respeita e sim tem medo do professor autoritário. Assim aprendi lendo pedagogia da presença e Herculano Pires.
Veja o que está APEOESP diz, e presiso mais funcionários, mais professores, mais verba, é sempre isto que eles querem,e nos sabemos como isto é administrado.
E não e raro professor apanhando de alunos irresponsáveis, isto tudo mudo o ambiente de trabalho, imagina um professor que apanha de lindos, como fica seu piscologico?
Os alunos nas escolas tem que estar focados nos estudos, para os quais foram para as salas de aulas, e não em assuntos extra curriculares.
Falam também em discussão de ideias, plurarismo, e por acaso temos hoje está discussão nas escolas? Ou as discussões de hoje é sobre ideologia de gênero, sexismo, socialismo, políticas da esquerda.
Os contrários só querem as ideias deles, só as ideias deles está correta, não aceita o contraditório, tudo isto e muito mais na e o motivo pra ser contra.
Aprendi com um sábio que se quisermos levar algum projeto adiante precisamos de 3 requisitos: 1- Disciplina, 2- Disciplina, 3- Disciplina*. Atualmente o que mais vemos é o desrespeito ao professor é a indisciplina instalada em sala de aulas, professores inaptos, doutrinados com valores para desconstruir a família a pátria e a religião. Trazem discussão impróprias para alunos de faixa etária inapropriadas, como teoria de gênero, lutas de classes, homofobia, racismo, pautas de um esquerdismo decadente e teorias que destroem os valores reais de uma sociedade. A apeosp é dominada por esquerdista comunista que fazem um grande mal a nossa sociedade.
*Francisco Cândido Xavier
Sou totalmente a favor de uma ECOM em Franca a APEOESP tem caráter comunista o que é péssimo para a educação de nossos filhos,rezam a cartilha do PT um ensino degradante ao caráter dos jovens.