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‘A ESAC pede socorro, é urgente’, diz gerente ao pedir ajuda para pagar dívida

Mais uma vez as dificuldades financeiras enfrentadas pela ESAC (Escola de Aprendizagem e Cidadania) levaram o presidente da entidade, Rui Engracia Garcia, e a gerente administrativa, Geraldine Garcia Fuga Menezes, até à Câmara Municipal de Franca. Usando a Tribuna Livre, os representantes da ESAC pediram ajuda aos vereadores para pagar a dívida da entidade que atualmente é de R$ 135 mil.

Atuando há 52 anos no município, a ESAC presta serviços com a formação e capacitação de jovens aprendizes. Com a pandemia a situação da entidade se agravou e a gerente administrativa falou sobre a situação. “Pedimos socorro para pagar as dívidas, recontratar funcionários e restabelecer os atendimentos prestados na cidade”, pediu Geraldine Fuga, que afirmou ainda que funcionários estão trabalhando com salários atrasados.

Com a falta de recursos, a entidade corre risco de perder a CND (Certidão Negativa de Débitos) e ficar impedida de receber repasses de recursos públicos. “A Câmara sempre abre as portas para nós, estamos passando por dificuldades, a ponto de estarmos em estado falimentar. Se não tivermos ajuda a dívida só vai crescer, precisamos de socorro”, afirmou Rui Engracia. Os vereadores se comprometeram em buscar ajuda para a ESAC com repasses de deputados estaduais e federais.

Outras solicitações

Também usou a Tribuna Livre na sessão desta terça-feira, 17, o presidente do Sindicato Rural de Franca e Região, José Henrique Mendonça, que falou sobre a importância do trabalho da entidade com 58 anos apoiando os produtores rurais representando 23 municípios. “O setor de alimentos é o que mais movimenta o Estado de São Paulo. E nós estamos vivendo uma situação gravíssima, há poucos dias encaminhamos à Prefeitura de Franca um pedido de decreto de calamidade pública levando em consideração algumas estatísticas que havíamos levantado alguns dias”, disse José Henrique. O objetivo, segundo o presidente do Sindicato, é conseguir junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal, linhas de crédito para que os produtores consigam parcelar suas dívidas.

Já o presidente do Representante do Narev (Núcleo de Apoio de Recuperação da Vida), Silvio Luis Ferraz de Camargo, falou sobre o trabalho desenvolvido pela entidade com atendimento aos dependentes químicos durante 30 anos.
“A pandemia mexeu demais com a cidade, nós ficamos 5 meses sem possibilidade de atender as pessoas e quase fechamos as portas em janeiro porque as despesas são muito altas”, explicou, aproveitando para pedir apoio dos parlamentares por verbas.

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