Vamos cuidar das nossas árvores!
Por Maria Lidia Borges Machado
O homem toma conhecimento da sua própria personalidade quando procura unir-se o mais possível à natureza
(Teilhard de Chardin)
Você sabia que as chuvas que recebemos em São Paulo chegam da floresta amazônica? Considerando que uma árvore robusta, adulta, tem a competência de arremessar o seu oxigênio a mais de 400 km de distância, de sugar do subsolo até mil litros de água por dia para atender às suas necessidades físicas e liberar o que sobra, na atmosfera, é no mínimo um fenômeno interessante e curioso. Por isso, chove todos os dias na maior parte da região Norte, a ponto das pessoas marcarem encontros antes ou depois da chuva! É muito interessante. É tanta abundância de água na atmosfera, que as gotículas ficam suspensas produzindo os chamados “rios voadores”. O importante é que a brisa vinda do Oceano Atlântico sopra mata a dentro que, cercada pela Cordilheira dos Andes, forma um canal que, sem nenhuma dúvida, podemos chamar de “canal da sobrevivência”! Este canal vem trazendo para as regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul toda a sua abundância de umidade, frescor e oxigênio à vontade. Cuidar das matas é sem dúvida um dever de todos. Plantar é também uma questão humanitária para a sobrevivência.
As árvores são essenciais para o meio ambiente e, consequentemente, para o equilíbrio do meio ambiente. As árvores caracterizam-se por serem plantas lenhosas de grande porte que apresentam um caule do tipo tronco. O tronco das árvores não possui ramificações na parte inferior, a parte superior é folhosa e forma a chamada copa. A utilização desse caule vem causando um grande transtorno provocando desmatamentos.
A aplicabilidade econômica vem sendo utilizada pelo ser humano, ocasionando o devastamento sobre as matas. Existe aí um perigo iminente pela falta de controle, provocando desmatamentos abusivos. No caso, as autoridades devem ser acionadas para o impedimento do que for ilegal.
O sucesso de um plano de arborização urbana, por exemplo, somente ocorrerá quando houver o envolvimento dos setores público e privado e da população. E com a criação de normas que estimulem a arborização de forma eficiente; a criação de programas de educação ambiental que promova o convívio harmônico da população com as árvores; e aplicação do princípio da educação ambiental, no qual qualquer agressão ou intervenção deve ser avaliada, dimensionada e necessariamente compensada por medidas reparadoras, na proporção direta do dano causado, ou a causar.
“Comitê Verdejar Franca/Grupo Mulheres do Brasil/Franca, convida a plantar. Venha conosco, inscreva-se: www.verdejarfranca.com.br
Maria Lidia Borges Machado é professora, arte-educadora, pedagoga. Vice-coordenadora do Comitê Verdejar/Grupo Mulheres do Brasil/Franca.