África um grande continente,
Refúgio para muita gente,
Abrigo que existe desde antigamente,
Aurora da vida e da humanidade
Lar de tanta diversidade e de grande biodiversidade
Oh, Terra fértil que carrega em teu ventre
Uma multidão de nobre gente e
Que és belo refúgio para tantos animais e belezas naturais!
Terra abençoada por tanta fauna e flora,
Recursos naturais e repleto de minerais.
Encantadora relíquia que nos foi deixada pelo tempo,
Onde se iniciou minha raiz, junto de meus ancestrais
Raízes que nunca foram superficiais
E que fazem parte de quem eu sou.
O poema escrito pela Lindicy mostra o quanto temos da África e de nossos ancestrais. A poeta é estudante da Escola Estadual Professor Michel Haber que desde 2018 desenvolve inúmeros projetos, dentre eles, está: Afrodescendentes: a beleza e a riqueza de ser o que somos!
O projeto desenvolvido atende a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira nas escolas (fica a dica de pesquisa) e promove grandes reflexões a respeito de uma educação antirracista. Os estudantes utilizam-se também da arte para expressar sentimentos, dons, talentos e aprendizados. Em todos os trabalhos há preocupação com questões como reciclagem e sustentabilidade.
Lindicy transformou o aprendizado em poema, já Lorena Rita Carneiro, de 16 anos, encena, interpreta, declama e faz uma indicação literária…
“Quarto de despejo: diário de uma favelada é uma obra autobiográfica de Carolina Maria de Jesus, foi publicada no ano de 1960 e relata a vivência da autora enquanto moradora da favela, mãe e catadora de papel”
Indicação literária da Lorena:
Fazendo arte com a Escola Michel Haber
Aprenda a fazer Tambores (utilizando baldes) decorados com a temática: afro-brasileira:
Daniely Vitória Silva Matos, 14 anos
Mariah Eduarda Fernanda da Silva, 14 anos
Você precisará de:
- Balde (de argamassa de vários tamanhos) ou outros produtos (material reciclável);
- Tinta látex PVA (cores diversas)
- EVA
- Papel mache
Faça assim:
- Pinte o balde de branco (prepare o fundo)
- Faça desenhos no balde com lápis preto
- Decore com papel mache ou com recortes de EVA
Com a palavra, a Pedagoga e Diretora da escola: Katielle Fonseca
“O trabalho com os tambores vêm com a intenção de expressar elementos da cultura afro-brasileira em objetos que além de serem decorativos, apresentam alguma função ou utilidade. Como diz o cantor de rap Emicida: Tudo que bate é tambor, todo tambor vem de lá. África é o berço da humanidade, o continente onde tudo começou. É de lá que em toda nossa História e ancestralidade. África somos nós!
Vive em nós e por isso, precisamos contar, falar, verbalizar e escrever a História com um outro olhar, o olhar do colonizado. É trazer toda beleza, riqueza, força e poder que os livros não contam.”
Indicação da Diretora:
Curta-metragem: “Dudu e o Lápis de Cor da Pele”