Depois de ouvir louvores do Cabo Ramsés, paciente de câncer tem melhora e recebe alta do hospital

Um milagre. É assim que o Policial Militar Nelson Edson Christiano Filho, 51 anos, define o que aconteceu com sua esposa, Mônica Gracelí Camargo Cristiano, 48 anos, nos últimos dias. Mônica estava internada há 15 dias, depois de uma piora em seu quadro de saúde – ela faz tratamento contra o câncer há 5 anos. Ela estava muito debilitada e Nelson relata que a família chegou a ouvir de um plantonista que ela não viveria mais do que algumas horas. A família se preparava para o pior. No sábado, dia 8, Mônica recebeu, a visita do também Policial Militar, Cabo Ramsés. A convite do Sargento Marcelo Mambrini, Ramsés foi ao hospital com seu violão, entoou louvores para Mônica e o inesperado aconteceu. “Mesmo confusa, por conta do quadro de saúde, ela começou a cantar junto com ele!”, diz o marido, ainda impactado pela reação da mulher. “Uma força que devemos procurar é a força Divina, intercedendo por nós. Então fomos nesse dia, eu e minha esposa visitar a Mônica, e vimos que ela estava muito debilitada. Oramos e louvamos ao senhor e o sobrenatural começou a acontecer. Foi Deus quem fez”, disse ele.

O vídeo (abaixo) é tocante e mostra o momento em que Mônica, aparentando estar realmente muito debilitada, desperta e balbucia algumas palavras, tentando acompanhar a música.

Ramsés visitou Mônica uma segunda vez e já a encontrou muito melhor. Novamente cantaram juntos. “No dia seguinte, o médico disse que ela ia receber alta na segunda-feira. Ele disse que não entendeu o que havia acontecido com a Mônica, mas que ela não havia motivos pra ela estar lá” continuou Nelson.

“O que aconteceu foi um milagre! Ela já estava desenganada. Era questão de horas quando internou. Foi com certeza o agir de Deus… Através da fé, orações e os Louvores…”, disse o marido de Mônica.
O Sargento Mambrini se disse emocionado com a história de Mônica e Nelson, e muito feliz com a atuação de Ramsés. “É uma coisa fora de série! A Mônica recobrou suas forças, está de alta, com seus familiares! É impressionante. As ações do cabo Ramsés e sua esposa, levando palavras de conforto através dos lindos louvores proferidos as pessoas que precisam é algo que merece atenção. Ele desempenha a missão de modo tão contagiante, que até a ala toda do hospital e a equipe de enfermagem se emocionaram com sua atitude!”, disse Mambrini.

Ramsés tem como missão cantar louvores aos pacientes

Não é de hoje que o Cabo Ramsés se dedica ao que considera uma missão. Oriundo de uma família de músicos, o policial militar, que já tocou na banca que tinha com seus irmãos (a conhecida dupla de cantores Desiré e Ângelo e o hoje adestrador de cães, Dino) há anos usa seu dom musical para cantar para pacientes em hospitais, sempre ao lado de sua esposa, Sandra. Tudo começou em 2015, com os dois cantando louvores em praça pública. Também fazem os cultos em casas de famílias e instituições. “Eu e a Sandra vamos aonde Deus nos enviar. É maravilhoso poder ser instrumento de Deus e levar uma palavra de consolo a quem sofre”. Confira, abaixo, o depoimento inspirador do cabo Ramsés a respeito de sua missão.

“Depois que conheci a palavra de Deus, comecei a tocar louvores. Faz 9 anos que me apaixonei por louvor e vi no louvor uma ferramenta grande pra poder tocar as pessoas, levar uma palavra de conforto. Há cerca de 7 anos comecei a postar vídeos cantando e passei a receber muitos testemunhos, inclusive de pessoas que foram livradas do suicídio! Elas iam cometer o suicídio, receberam algum vídeo de louvor e se sentiram tocadas, não pelo Ramsés, mas, sim, pelo Espírito Santo, por Deus. Eu costumo falar que sou apenas um instrumento. A honra e a glória são para Deus, sempre. Eu me comparo a esse violão que você vê nas minhas mãos. Um violão largado de canto não tem serventia nenhuma, vai ficar ali, porém quando alguém toca o violão, tudo muda.

No meu caso, é Deus que me direciona para fazer esse tipo de trabalho. E é muito prazeroso. Conheço dezenas de pessoas, muitas foram curadas e tenho contato até hoje, gente do Acre, do Norte de Minas. Tem um episódio em que entrei num quarto cantando (veja vídeo abaixo) e a mulher, que estava acamada, se encheu de energia, cantou comigo, louvou, foi emocionante! O pessoal brincou dizendo que parecia que a qualquer hora ela iria pular da cama, de tão feliz que ela ficou. Isso é o poder divino. Muitas pessoas também foram recolhidas por Deus, isso é da vida, mas em que pese a dor da perda, a gente aprende a entender o propósito de Deus.

No caso da Mônica, assim que soube que ela estava acamada, sedada, praticamente em coma, fui até lá com minha mulher e louvamos por ela. Pedi, também, pelas minhas redes sociais, para que o povo se levantasse em oração por ela. Porque os médicos podem decretar a morte, mas a resposta final vem de Deus. Percebi que ainda não era tempo daquilo e que Deus tinha algo a fazer enquanto ela estava deitada naquele leito. E tenho certeza de que o clamor em favor da vida dela, feito por familiares e amigos, foi muito forte.

Eu e Sandra atuamos com a cobertura espiritual da nossa igreja, Iamir – Igreja apostólica Ministério Resgate, e temos todo o incentivo dos pastores Rosana e Sérgio para que possamos realizar esse trabalho. Por que isso também é uma batalha espiritual muito grande, mas devemos procurar a força divina.

Aproveito esse espaço para pedir que mais hospitais abram suas portas e autorizem esse tipo de trabalho. Farei com prazer, porque é uma sensação maravilhosa a que eu sinto. Sinto e vejo um Deus maravilhoso. Vejo que Deus é poderoso. Vejo o quanto os pacientes se alegram com a Palavra. Quando eu soube que a Mônica já estava em casa, de alta, recebi até um vídeo dela fazendo as unhas…fiquei tão emocionado! Eu até chorei e falei ‘Deus, o senhor é bom o tempo todo’”.

Uma trajetória de luta e fé

Não é por acaso que Mônica e sua família estão em júbilo com tudo o que ocorreu. Eles vêm lutando unidos e dando força para Mônica, desde agosto de 2017, quando sofreram o baque do diagnóstico de câncer de mama. O relato feito por Nelson é tocante.

“Depois de 1 ano e seis meses deu metástases no cérebro; 6 tumores. O médico, à época, disse que ela aguentaria de 6 meses a 1 ano com o tratamento e, então, ela partiria dessa vida. Graças às orações e à ajuda de amigos, começamos a fazer toda quarta feira um culto de adoração e graça na garagem da minha casa. Aí ela teve melhoras. Os tumores desapareceram.

Dois anos e três meses depois, Mônica sofreu uma convulsão e novos exames diagnosticaram mais 5 tumores; um tinha voltado no mesmo local e surgido 4 novos. Começou, então, uma nova etapa de tratamentos, inclusive em clínica de Ribeirão Preto. De novo, Mônica melhorou. Os tumores novos sumiram e o antigo diminuiu 70%.

Agora, em agosto, desse ano, ela começou a perder equilíbrio e ter confusão mental. Feitos novos exames, foram encontrados mais dois tumores pequenos e o antigo reativado, novamente, com 2,5 cm. Antes era 5 cm. A Mônica ficou muito debilitada. Um médico da Unilar que a avaliou recomendou ficarmos o máximo de tempo com ela em casa, pois, após levá-la pro hospital, ela não voltaria mais pra casa. Segurei o tempo que pude. Levamos ela dia 27 de setembro para a Unimed. Fizeram a internação, pra conforto de término dela, pra não sentir dores. O médico do plantão chegou a dizer pra minha filha que a Mônica aguentaria apenas mais algumas horas, porém, usamos a fé novamente.

O Ramsés foi pro Hospital com a esposa dele, e ali o milagre novamente foi feito, através dos louvores. No dia seguinte que ela tinha internado. Foi uma comoção tão grande que toda ala de internação, os enfermeiros participaram e louvaram junto. Ai o Ramsés voltou no último sábado de internação dela, louvou novamente e, no dia seguinte, o médico avisou que ela iria ter alta. Agora ela está em casa. Um pouco debilitada em corpo, mas está aqui bem melhor do que quando tinha ido pra não mais voltar. É Deus agindo de maneira a confundir a palavra dos homens. Quem dá o ponto final é Ele (Deus). Somente Ele sabe o dia e a hora de cada um. Pra quem viveria mais 6 meses ou no máximo quase um ano, já se passaram 3 anos e 8 meses. Agora, por último, ela viveria por horas. Ficou 15 dias internada e está em casa”, celebra Nelson.

Depois de contar essa linda história, Nelson, que com a família faz parte da Comunidade Pentecostal Amor e Graça, convidou a todos que quiserem a participar do culto que realiza em sua casa. “Toda segunda-feira nos reunimos e o culto é aberto a todos que queiram receber a benção que tivemos”.