Até quando haverá vida na Terra?
A vida na Terra corre perigo um pouco mais sério com as últimas declarações de Vladimir Putin e de seus porta-vozes, de que a Rússia usará armas nucleares na guerra contra a Ucrânia. Alega que o fará para defender o território russo, aí entendidas aquelas partes da Ucrânia ocupadas por seu exército recentemente e que pretende anexar à Rússia: Donetsk, Luhansk , Kherson e Zaporizhia. E daí? Reagiriam alguns de nós.
O que poderíamos fazer?
De fato, aparentemente há assuntos que não vale a pena abordar, porque, em relação a eles nada podemos fazer diretamente.
De que adiantaria nos preocupar com os problemas da Ucrânia daqui de onde estamos? Melhor é nos ocupar com as eleições de domingo!
Temos consciência de que já há algum tempo a vida na Terra vai segue por um caminho que não indica grande futuro. O desequilíbrio ambiental provocado pela ação humana, negado por muitos, vem provocando a extinção de milhares de espécies por ano. Essa taxa aumenta exponencialmente em anos de desmatamento acelerado, como vem ocorrendo no Brasil.
Logo, uma guerra nuclear só adiantaria esse processo!
Mas que as declarações de Putin preocupam, preocupam! Quem já leu alguma coisa sobre Nagasaki e Hiroshima, ou sobre as consequências que trariam uma guerra nuclear hoje, fica de cabelos em pé quando ouve ameaças de pessoas que não demonstram qualquer apreço pela vida alheia ou pelo sofrimento alheio. Hitler, Stalin, são personagens da história com esse perfil. Hitler criou fornos para cremar pessoas vivas. Stalin, para impor um sistema que não era bem recebido pelo povo soviético, fuzilou milhões de pessoas.
Atualmente Vladimir Putin ataca cidades da Ucrânia, matando civis inocentes apenas por uma questão de hegemonia de poder. Porque não parece crível que a ligação da Ucrânia ao Ocidente representasse um perigo para a Rússia. Putin tentou fazer crer internamente que fazia intervenções militares na Ucrânia para salvar aquele povo de nazistas no governo local! Mas, em desvantagem na guerra, porque a Ucrânia vem recebendo apoio maciço do Ocidente, se viu obrigado a fazer nova convocação de russos para a guerra… E a máscara caiu. Como a mídia vem mostrando, tem enfrentado forte oposição do seu povo que, mesmo bombardeado por notícias falsas a respeito do confronto, se nega a lutar contra a Ucrânia!
Fatos como esse, a oposição do povo russo às intenções irracionais de Putin, nos dão esperanças. Nos fazem perceber que há um instinto humano de não violência que suplanta os instintos brutais!
Naturalmente que a Internet e os meios de comunicação minaram em parte da censura de Putin… Mas, e por aqui? Está mais ou menos claro na campanha eleitoral que a violência não vem agradando à maioria dos eleitores! É só constatar pelos institutos de pesquisa e pelos meios de informação confiáveis, que os nossos candidatos mais críticos, violentos e desbocados vêm perdendo pontos nas pesquisas de intenção de votos…
Quanto ao povo russo, sabedores que as armas atômicas são capazes de dissolver corpos, de vaporizar cidades inteiras, que o seu uso indiscriminado poderá conduzir a Terra à uma nova era do gelo, não concorda com o uso delas. Apenas Putin não pensa nisso.
Ainda que por aqui nada possamos fazer pela Ucrânia ou para evitar a guerra nuclear, parece que essa ameaça assustadora pelo menos nos dá uma pista do perfil das pessoas mais adequado para dirigir uma nação. Porque parece de senso comum que à maioria não agrada a destruição gratuita de vidas. Se o povo russo algum dia puder escolher os seus governantes, certamente pensará nisso.
Esse comportamento ficou claro nas declarações de um cidadão russo a um repórter ocidental, quando chegava à Georgia com sua família, fugindo da Rússia e da guerra de Putin. E nos milhares que deixam aquele País, fugindo pela mesma razão.
Enfim, há esperanças. Pelo menos de adiarmos um pouco mais o fim da vida na Terra!