A recente tentativa de assassinato de Donald Trump, ocorrida no último sábado (13/07), levanta sérias questões sobre a violência política promovida, apoiada e praticada pela esquerda aqui no Brasil. A falta de autocrítica e a criação de narrativas distorcidas por parte de líderes da esquerda brasileira é uma tentativa clara de minimizar os atos violentos praticados por militantes e, pior ainda, de justificar os crimes cometidos contra adversários políticos.
A inversão de valores
Em vez de reconhecer e condenar as agressões cometidas por seus militantes e apoiadores, os principais líderes da esquerda nacional se empenham em menosprezar os incidentes e criar narrativas que justificam a violência. Esse comportamento é evidente em declarações públicas que distorcem a realidade e inflamam ainda mais seus seguidores. Um exemplo recente e lamentável foi o posicionamento da Deputada Federal e Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, após o atentado contra Trump.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Gleisi Hoffmann declarou:
“A violência política sempre foi uma prática da extrema-direita, não apenas contra seus adversários, mas contra a democracia. Quem se associa ao nazismo e ao fascismo, à repressão e aos assassinatos da ditadura, não tem autoridade para falar sobre esse tema. É o caso do inelegível, que até hoje defende tortura e os torturadores”.
Tal declaração não só minimiza o ocorrido, como também instiga a ação política violenta de seus seguidores, alimentando a ilusão de que é necessário “destruir” o inimigo. Inimigo esse que, em tese, estaria praticando exatamente o que o Partido dos Trabalhadores faz há anos: a perseguição implacável e violenta de seus adversários.
Exemplos de violência
A tentativa de assassinato de Donald Trump é apenas um dos muitos exemplos de violência política ligada a indivíduos e grupos de esquerda. Apesar de não ser bolsonarista – pelo contrário, sou contra idolatria de qualquer político, independente de qual lado ele esteja – é impossível não nos lembrarmos que, em 2018, Adélio Bispo, que foi filiado ao PSOL por pelo menos sete anos, tentou assassinar Jair Bolsonaro a facadas. Até hoje, muitos líderes esquerdistas afirmam que o ataque foi uma farsa, ignorando as evidências claras e a própria investigação realizada pela Polícia Federal na época.
Outro exemplo alarmante ocorreu em janeiro deste ano, em São Paulo, quando a polícia apreendeu dois indivíduos com faca e soco inglês após tentarem matar dois integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre), que estavam coletando assinaturas para a formação do Partido Missão, que defende valores conservadores e se opõe às ideias propagadas pela esquerda no Brasil. Esses incidentes não são isolados, mas parte de um padrão contínuo de violência política.
A demonização dos adversários políticos
A estratégia da esquerda, de demonizar seus adversários políticos, é clara. Termos como “extrema-direita”, “nazistas” e “homofóbicos” são usados de maneira irresponsável e recorrente para desqualificar qualquer oposição e justificar atos de violência. Esse modus operandi cria um ambiente de hostilidade e violência que coloca em risco a segurança e a vida dos opositores políticos, criando um ambiente perigoso e hostil para o debate político saudável.
Responsabilização dos políticos
O atentado contra Trump é só mais um alerta sobre os perigos da radicalização política e da promoção da violência como meio de ação.
É de extrema importância que esses grandes líderes políticos, que inflamam seus apoiadores a ações agressivas, sejam responsabilizados e punidos. Esse é um passo imprescindível para podermos evitar o aumento da violência no cenário político brasileiro. A democracia se fortalece com o debate de ideias e o respeito às divergências, não com a intimidação e a violência.
Excelente texto João. Uma pessoa que alega ter bons critérios para uma escolha de ideais políticos e defende atos desta natureza, por si só, já evidencia para toda sociedade que o que ele defende é o que não discorda com ele, simplesmente isso. Assim como sempre a esquerda escorregando suas próprias palavras e decisões.