Auxiliares e técnicos de enfermagem de Franca entram em estado de greve e reivindicam piso nacional da categoria
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região (SinSaúde) emitiu comunicado dirigido à Prefeitura de Franca, Secretaria de Saúde e Presidência da Câmara Municipal, avisando que a categoria está em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia realizada nos dias 4 e 5 desse mês. O comunicado diz, também, que “a partir das 00:00 horas do dia 9.10.2023 (segunda-feira), a qualquer momento a categoria poderá iniciar o movimento paredista, de acordo com a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989”.
A categoria reivindica, conforme decisão discutida na Assembleia, a imediata aplicação da Lei 14.434/22 (Piso Salarial Nacional) para enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região, representa os trabalhadores das seguintes cidades Franca, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Igarapava, Ituverava, Guará, Ipuã e Miguelópolis que atuam nas entidades filantrópicas e privadas.
De acordo com Elaine da Silva Amaral, presidente do Sindicato, o STF deu prazo de 60 dias para tentar acordo para pagamento, mas isso não aconteceu. “Nem mesmo nos procuraram e mesmo eles sendo procurados via ofício por nós, não obtivemos retorno. Assim, em assembleias realizadas nos dia 4 e 5 deliberarmos pela decretação do ESTADO de greve.
Elaine explicou que o Sindicato representa os trabalhadores do apoio das empresas de serviços de saúde; sendo os profissionais da copa, cozinha, limpeza, lavanderia, auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, atendente de clínicas e de consultórios. “Hoje temos uma média de 3500 na nossa base… que é bem pequena. E os trabalhadores que estão entrando no movimento paredista num primeiro momento são os auxiliares e técnicos de enfermagem. Digo num primeiro momento porque os demais setores podem aderir ao movimento acrescentando reivindicações na pauta que, nesse momento, como já mencionado, é pelo cumprimento da lei 14.434/2022, que versa sobre o piso nacional da enfermagem”, finalizou Elaine.
PAIS DE VERGONHA TENHO NOJO DE MORAR AQUI, ONDE AS LEIS NAO FUNCIONAM QUE VERGONHAAAAA