Parada LGBT terá Liniker, Pabllo Vittar, Luísa Sonza e Ludmilla
GUSTAVO FIORATTI
A programação da 26º Parada do Orgulho LGBT de São Paulo parece pensada para os participantes cantarem juntos. É uma edição pop, com um time de artista cheio de seguidores, também diverso na representação de sexualidade, gênero e identidades musicais.
Já nesta quinta-feira (16), o evento dá largada da sua programação com a tradicional feirinha de artesanatos, gastronomia e arte realizada no largo do Arouche, região central da cidade, entre 10h e 22h.
No domingo (19), dezenove carros vão compor o conjunto da marcha, que começa na avenida Paulista ao meio-dia. Os palcos vão receber artistas como as cantoras Pabllo Vittar, Luísa Sonza, Liniker e Ludmilla.
Ídolos de uma geração mais jovem e mais familiarizada com os discursos de liberdade de gênero, todas elas consolidam um bloco feminino de grande aproximação com a periferia.
Pabllo e Ludmilla trazem da cultura das favelas o funk, com releituras que passam inclusive pelo k-pop. Liniker contribuí com repertório aberto ao pop, ao jazz e ao pagode. Luísa Sonza faz mix de gêneros marcados pela sensualidade. Os horários das apresentações não foram divulgados. A Parada só confirmou que Pablo se apresenta por volta das 15h.
A geração anos 1980 não vai ficar de fora, e tem sua mais expressiva representação com a cantora Gretchen. A Parada também se vale de um time de DJs, encabeçados por Cris Negrini e Heey Cat.
O rap também ganha espaço com o Quebrada Queer, cujas performances são marcadas por figurinos exuberantes e que borram os limites de identidades de gênero, com músicas sobre preconceitos, violência e liberdade.
Também estão na lista as cantoras Majur, a drag e cantora Aretuza Lovi, o cantor Mateus Carrilho, da banda Uó e MC Rebecca. Chorinho do carnaval, também entram nas avenidas os blocos Minhoqueens e Agrada Gregos, que o site da Parada classifica como o maior bloco LGBTQIA+ do país.