Opiniões

Bênção, padrinhos e madrinhas!

Temos deputados federais.

Por conseguinte, padece de ingratidão reclamar que Franca não tem uma viva alma para apresentar, mobilizar, convencer, propor, conseguir aprovação e ver tornadas realidades as reivindicações e pautas do nosso município, que está cada vez mais perto de atingir a marca imponente de quatrocentos mil habitantes em seus 605.679 km2 de território.

Essa terra de três(entas) colinas, por coluna ostenta um índice de escolarização de dar orgulho em quem preza pela boa educação de sua gente. Noventa e dois por cento de nossas crianças e adolescentes de até catorze anos estão nas estatísticas, cadastros, livros, fichas, matrículas, prontuários e salas de escolas públicas e privadas. Um exemplo de que, por mais que haja esforços e destinação de recursos orçamentariamente vinculado ou não nessa área vital, ainda estamos abaixo da meta traçada pelo PNE – Plano Nacional de Educação, de universalização do ensino fundamental.

Quer dizer, toda essa meninada tropicalmente esperta e de baianidade sulina, expõe que a nossa maior riqueza é o brasileiro e sua infância e juventude, as quais podem ser mantidas ou potencializadas ao máximo, a dar resultados que as cifras não registram pelas exatas, pela imedível influência que projeta no desenvolvimento científico e tecnológico.

A pré-escola, direito de cada bebezão e belezinhas entre quatro e seis anos de idade, é a base e não uma despesa para qualquer das três entidades federadas: União, estados e municípios.

A propaganda política do governo federal não fica vermelha ao anunciar que aproximadamente vinte milhões e quatrocentas mil famílias receberam o Bolsa Família, incluindo cerca de cento e dez mil novas famílias que entraram no mês de janeiro deste 2025.

Não ria da desgraça dos outros! Se você rir, … a vingança de Bento Carneiro, vampiro brasileiro, ser-lhe-á maligrina (!).

Confronte esse placar do saco de maldades de Lula e dos seus piedosos ministros de estado (ou seria Bolsa?):

Em 2024, perderam o benefício (o governo, como bom é na enrolação verbal, refere que ‘deixaram o programa’): 1.300.000,00 (um milhão e trezentas mil) famílias (famílias e não pessoas – dados oficiais);

Em 2023, primeiro tempo da partida de quatro anos, o fumo entrou em 590.000,00 (quinhentas e noventa mil) famílias;

Nesta metade de mandato dos petistas, esquerda light e radical e Centrão Nosso de Cada Dia (amém!), chega-se ao genocídio (que será que significa, pessoal, vez que uso o termo para imitar os elogios ao ‘mito’ [perdão, não sei apertar a tecla ‘caps lock”]?) de 1.890.000,00 (um milhão, oitocentas e noventa mil) famílias abandonados pela Assistência Social do Brasil, ou, se preferir, nomeadamente,  pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

E saber que, em Franca, com todos os seus predicados e sujeitos, nesta ordem, tem a manchar o seu currículo de cidade os registros dolorosos de 10.319 (dez mil, trezentos e dezenove) beneficiados em situação de pobreza e 2.321 (dois mil, trezentos e vinte e um) que dependem deste programa assistencial para sobreviver, segundo dados de dezembro de 2024. Viver é um sonho, porque implica na prevalência da dignidade.

Quem tem padrinho não morre pagão!

Uai, num é qui nóiz téim uns déis caras em Brazília que num isquessi di nóiz?

Quê beleza, diriam os eternos caipiras da viola, Tonico e Tinoco!

Reconhecimento seja dado a quem fez por merecer.

Temos uma dezena completa de parlamentares na Câmara Federal que destinaram parte de suas cotas de emendas ao orçamento nacional para acudir às nossas demandas.

Os valores, que perfazem a quantia de R$ 2.588.089,00 (dois milhões, quinhentos e oitenta e oito mil e oitenta e nove reais) tiveram por finalidade o reforço de caixa do Fundo de Saúde, Fundo de Assistência Social e o Município em suas necessidades gerais.

Nossa obrigação é anotar que esses deputados não fizeram mais que a obrigação. Verdade.

Mas que poderiam ter mandado essa bolada de grana para outros colégios e currais eleitorais, poderiam. Demos sorte por terem se lembrado dos francanos e dos que usam esses serviços e estruturas beneficiados com as suas emendas.

Aplausos!

Autor da EmendaNome do FavorecidoValor em Reais
Dep. Baleia RossiMunicípio de Franca300.000,00
Dep. Bruna FurlanFundo As. Social200.000,00
Dep. Marcos PereiraFundo As. Social200.000,00
Dep. Nilton TattoMunicípio de Franca300.000,00
Dep. Profª Luciene CavalcanteFundo de Saúde600.000,00
Dep. Paulinho da ForçaFundo de Saúde100.000,00
Dep. Renata AbreuMunicípio de Franca238.750,00
Dep. Rosângela MoroFundo As. Social100.000,00
Dep. Tabata AmaralFundo de Saúde249.339,00
Dep. VicentinhoMunicípio de Franca300.000,00

As nossas madrinhas e deputadas federais arrebentaram.

Abriram as burras do Tesouro para Franca. Juntas, mandaram R$ 1.388.089 para nós, o que corresponde a 53,633% do total das emendas apresentadas e integralmente depositadas no CNPJ de cada favorecido.

Entramos em todos os processos na Controladoria-Geral da União, Tudo conferido. Tudo pago, confirmamos.

Com toda a vênia, um destaque fazemos à Deputada Federal Professora Luciene Cavalcante, do PSOL. Professora e supervisora escolar concursada da rede municipal de SP. Formada em pedagogia na USP, tendo mestrado em Educação na UNICAMP. É advogada e pesquisadora em direito educacional. Integra o Coletivo “Educação em 1º lugar”.

Deputada Federal Professora Luciene Cavalcante

Ela radicalizou com Franca: sua emenda foi a maior, de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais)

A todos os outros legisladores federais que nomeamos no quadro acima, decerto que, como bons francanos, o muito obrigado é de rigor e de coração.

Continuem nos ajudando. Temos os senhores e senhoras como nossos legítimos representantes, sim.

Para 2026, com eleições gerais (à exceção de cargos municipais), propendemos a prenunciar que, novamente, não conseguiremos fazer um deputado para remédio.

A colheita dos que, mesmo não sendo de Franca, listamos como nossos porta-vozes quando o assunto é buscar dinheiro em Brasília, deverá ser de fartura de votos para cada um deles.

Culpa de uma certa dupla antiga que mais fez para si do que para o município. É a lei da semeadura.

Théo Maia

Dr. Theo Maia

Advogado Previdenciarista (OAB-SP 16.220); sócio-administrador da Théo Maia Advogados Associados; jornalista; influenciador social; diretor do Portal Notícias de Franca; bacharel em Teologia da Bíblia; servo do Senhor.

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