Aqui tá o ó

Cinco anos de aprovação do loteamento Jardim Arizona, que terá 1325 lotes unifamiliares e de uso misto, portanto, com a autorização para a instalação de comércio e de prestadores de serviços.
A área verde, que inclui APP – área de preservação ambiental – é invejável e desejável, de 36.367 metros quadrados.
O diacho é que a coisa não vai.
Entra mês e sai mês e nada de os loteadores e seus gestores da implantação do novo bairro terminarem as obras e exigências de Lei de Uso e Parcelamento do Solo Urbano. Uma gestação de jegue. Se bem que, fazendo as contas, mais de quatro!
O que a Prefeitura tinha que fazer foi feito, em partes, claro. Em 2020, aprovou o empreendimento da zona oeste local.
A bronca dos moradores dos bairros que estão no entorno do Arizona é que estão por aqui com a imobiliária que nunca acaba a implantação da infraestrutura mínima, que é obrigatoriamente constante de equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação.
Quando terminará esse inferno?
O desabafo é geral por aquelas bandas, maiormente pelos que estão na Quinta do Café, o Residencial Peres Elias.
Um dos vídeos traz a breve narração da resenha dos transtornos do interminável loteamento.
No play, você pode ver, ouvir e tirar as suas conclusões.
Viu quando chove, o que acontece por nos cruzamentos do que está projetado para serem vias públicas? E as lagoas que se formam devido à retirada de terras de parte das áreas loteandas?
A lei mencionada, de n.º 6.766, do ano de 1976, proíbe terrenos alagadiços. Bom, é melhor largar disso.
É obrigação da Prefeitura entrar em campo, a fim de aplicar as medidas necessárias e inadiáveis aos loteadores, não havendo mais desculpas e enrolações que vêm causando doenças respiratórios, acidentes, riscos de acidentes, sujeiras para todo lado, por exemplo.
As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de quatro anos.
Escuta aqui: nesses dias em que as chuvas estão de férias, arrasando-se com o finalzinho do pito do verão, por que os loteadores não cumprem o seu dever de mandar jogar água nas áreas em que máquinas estão trabalhando, que revolvem a terra e levantam poeirão danado, sujando as residências dos arredores, aumentando os problemas de saúde de seus moradores e dos que ganham o sustento em seus estabelecimentos em que se não pode encostar numa mesa ou ocupar uma cadeira?
A quantidade de pessoas responsáveis pela fiscalização do loteamento em implantação, no modo tartaruga, é grande; e bem paga pela população.
É pagar para ver no que dá.