Nos dias 08, 09 e 10 de outubro, realizou-se a primeira fase do XXXVI Congresso de Iniciação Científica (CIC) da Unesp, um evento que reafirma o papel central da universidade na promoção da pesquisa e do debate acadêmico. Organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPe), o CIC é uma importante iniciativa voltada para a valorização da produção científica dos alunos de graduação, funcionando como um espaço de divulgação e reflexão sobre temas de extrema relevância para a sociedade e a ciência.
O evento, além de destacar os trabalhos de alunos de graduação, também abre espaço para a avaliação de projetos oriundos de estudantes da rede pública de ensino médio, criando uma ponte necessária entre diferentes níveis de formação e incentivando a iniciação científica desde cedo. Esse movimento é crucial em um país onde a ciência e a educação, frequentemente, lutam por visibilidade e recursos.
A cerimônia de abertura deste ano trouxe um tema de urgência global: a crise climática. A conferência foi ministrada pela Prof.ª Dr.ª Ludmila Rattis, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e cientista do Woodwell Climate Research Center, em Falmouth, Massachusetts, EUA. Com o tema “As ciências diante da crise climática”, a palestra atraiu um público expressivo, composto por membros da comunidade acadêmica e externa, todos ávidos por entender os impactos do clima e o papel da ciência na busca por soluções.
A escolha do tema e da palestrante não poderia ser mais oportuna. Em um momento em que as mudanças climáticas impõem desafios cada vez mais tangíveis ao cotidiano das populações ao redor do mundo, trazer à tona discussões sobre o papel da ciência nesse contexto é vital. A presença de Ludmila Rattis, uma especialista de renome internacional, reforça a importância de olharmos para as crises ambientais com a seriedade e a profundidade necessárias, conectando a produção acadêmica local com as questões globais mais urgentes.
O XXXVI CIC da Unesp, mais uma vez, demonstrou seu valor como uma plataforma essencial para a promoção do conhecimento, incentivando não apenas a inovação científica, mas também o engajamento social e ambiental. Ao abrir suas portas para o diálogo sobre a crise climática, o congresso reafirma seu compromisso com um futuro mais sustentável e informado.
