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Uma breve reflexão sobre alguns papéis gerenciais nas organizações

O que seria de nós, no mundo dos negócios se não houvessem os temas clássicos? Para clarear nosso pensamento, busco me ater nos conceitos da Administração Geral. No olhar para a administração como um sistema. Assim sendo, há entrada, o processamento e saída. Dentro da Caixa Preta, é onde acontece a “mágica”. Onde ocorre as operações que podem resultar em um produto ou serviço. Em lucro ou prejuízo. Enfim, é onde acontece a “alquimia” da geração de riquezas.


No Brasil o termo Administração, gestão/gestor ou gestor empresarial são entendidos como sinônimos. Dentro da mais moderna abordagem da Teoria da Administração, conhecida como: Enfoque Sistêmico, o processo administrativo gerencial compõe-se em quatro ações que são: planejar, organizar, dirigir e controlar. Vou falar sobre algumas funções gerenciais importantes dentro da organização. Trataremos do papel do Gerente de Projetos, Gerente de Recursos Humanos e do Gerente de Operações.


O gerente de Projetos, tem um papel fundamental dentro do sistema organizacional, ocasião em que é responsável pelas estratégias que visam melhorar o ambiente de tarefas no microambiente. Arquiteta como usar os recursos com maior eficiência dentro do processo administrativo, a depender do ramo da empresa. Tem como objetivo, dizer qual melhor caminho operacional ou estratégico seguir. Informa qual ação que possibilita maior probabilidade de êxito administrativo. Tenta prever, portanto, um resultado benéfico para empresa.


Todavia, dentro do ambiente de tarefas, chamado por alguns especialistas de Caixa Preta – termo genérico, podemos enumerar quatro elementos importantes na composição de processos, sendo elas: produção, marketing, recursos humanos e finanças. Cada um deles poderia ter um gerente à frente, mas agora vamos falar do Gerente de Recursos Humanos.


A relação do ambiente de tarefas com o recurso de entrada humano, gera uma consequência como saída. O resultado nem sempre é positivo. Tem-se como conclusão: produto, serviço, prejuízo, lucro, novas tecnologias, colaborador promovido ou até mesmo colaborador demitido. Para atingir melhores objetivos é importante acompanhar de perto o recrutamento, pois não basta o candidato ter uma excelente técnica. Podemos aprender qualquer coisa, é preciso observar aquilo que não se aprende. É preciso estar atento a índole do candidato.


Já no caso do Gerente de Operações, ele é responsável por garantir a eficiência e eficácia de todo processo diariamente na organização. Em uma indústria, por exemplo, há a entrada da matéria prima, ela é processada, transformada a um produto final que será comercializado. Por isso, é importante acompanhar de perto mediante relatórios informativos e feedbacks com os colaboradores.
Conclui-se que toda atmosfera sistêmica organizacional paira sobre como os recursos são utilizados. Em outras palavras, toda atuação de cada área deve ter como foco a eficiência e a eficácia. A eficiência de um sistema depende como são usados os determinados recursos que foram disponibilizados. Não só isso, não basta ser eficiente, é preciso chegar na eficácia.

A eficiência “[…] deve estar contida no trabalho do administrador para que ele atinja as metas esperadas. Consiste no melhor método de realizar uma tarefa sem despender desnecessariamente de tempo, dinheiro, matéria-prima e recursos humanos”. Já a eficácia “[…] é uma relação entre resultados e objetivos. Para obter […], o administrador deve compreender o ambiente da organização”.

Dione Castro

É administrador de empresa, estudante de gestão empresarial pela Fatec, graduado em direito e um eterno curioso.

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