A política estadunidense, como bem sabemos, a grosso modo, se divide entre os democratas, um pouco mais moderados e liderados pelo atual presidente Joe Biden, e os republicanos, mais conservadores e, por sua vez, comandados pelo ex-presidente Donald Trump.
Ocorre que, em função dos atos antidemocráticos do dia 6 de Janeiro de 2020, no qual seguidores do até então mandatário republicano invadiram o capitólio, sede do Poder Legislativo dos EUA, a fim de pressionar os congressistas pelo não reconhecimento da derrota de Trump – “Stop the count!” – e, portanto, instauração de um regime de exceção.
Um impasse jurídico se estabeleceu quando alguns tribunais estaduais, ao interpretarem que o republicano havia instigado seus apoiadores a empreenderem a referida invasão, considerou-o inelegível. Entretanto, tal imbróglio foi sanado recentemente com a decisão da Suprema Corte dos EUA, entendendo que Trump poderá disputar o pleito sim.
Biden, por outro lado, é a candidatura democrata mais natural, posto que esse já é o atual mandatário. O que nos leva à natural conclusão de que duas lideranças que já foram presidentes estarão no pleito, dois pesos pesados da política mundial.
Há de se observar o desenrolar dessas campanhas, posto que a vitória de um, ou de outro impacta diretamente as nações que estão sob a influência dos Estados Unidos, a relação desse com seus adversários, em síntese, o referido pleito produz desdobramentos no mundo todo.
Observemos…