A Suécia foi aprovada como novo membro da OTAN, uma aliança militar sob a influência dos EUA, nos últimos dias.
O país, que faz fronteira com a Rússia, já teve sua integridade territorial ameaçada pelo seu vizinho, caso aderisse ao grupo, como fez.
Essa pretensão sueca é de longa data, entretanto a falta de uma unanimidade dentro do grupo impedia seu ingresso, questão essa já pacificada, em especial por conta da postura húngara que, diplomaticamente, compreendeu como de bom tom contribuir para essa aprovação.
No dia de ontem, 29 de Fevereiro, Putin ainda subiu o tom, afirmando que medidas retaliatórias serão adotadas por parte do Estado russo.
É válido, nessa perspectiva, recordar que, ao menos discursivamente, essa foi a argumentação que mobilizou a Rússia pela incursão na Ucrânia, estabelecendo uma guerra que se arrasta desde, pelo menos, 2022.
Enfim, a guerra permanece uma constante em muitos cenários, mas esperemos que, dessa vez, seja diferente. Afinal, a história tem mostrado que quando há uma guerra, todos perdem… Até quem ganha, perde.
