
A folia dos blocos, desfiles de escolas de samba do RJ, BBB e outras atrações seculares perderam feio para a Noite do Oscar.
Brasilidade diz com civilidade, pelo jeitão brasileiro de ser e de se dar com as pessoas, desconhecidas, inclusive.
A polarização de ideologias políticas antagônicas e cínicas, levada ao extremo, ostenta líderes que se acham ídolos. Uns incompetentes disfarçados de estadistas. Outros, sem o menor pudor, vão ao populismo mais barato e trazem a carestia a preço de café de hoje aos seus eleitores e vítimas de sua inaptidão para governar.
Você ainda está aí?
Que idolatria presta, a ponto de causar impactos que dignificam a vida e o seu Senhor?
As películas registram as imagens e sons que se lhes encararem, de direita e de esquerda.
Os plantonistas do poder, todos, sem exceção, adotam os seus sanguessugas, carrapatos e parasitas de todas as preferências, que os aplaudam, sirvam e venerem.
Rubens Paiva, um ex-deputado, sequestrado, é o espírito de Ainda Estou Aqui. Sua morte começou em janeiro de 1971, ao ser levado ao Destacamento de Operações de Informações do Exército, no bairro da Tijuca.
Saudoso ex-deputado, prefeito e empreendedor, no prazer inesquecível de nossas conversas no escritório, junto à mesa de um chá da tarde – com aquelas quitandas feitas pela esposa tão amiga e lindamente discreta, em viagens a seu serviço, contava de Paiva, Rubens Paiva. A coragem de mudar e dar a vida por mudanças em pessoa. O idealista que não se envergava aos favores milionários que se lhe ofereceram. Rejeitou-os. Ficou com a sua vontade louca e irreversível de conceber a volta da democracia no ventre da violência verde oliva. Morreu.
Falha nossa: Ainda está aqui!