Consiste na “visão” que temos da verdadeira felicidade, visão que não se vê, pois a felicidade é um aspecto do sentimento que faz parte de um ciclo. Nos leva a lutar, a desistir, a brilhar, a enfrentar um exército com o nome de sentidos. Essa batalha constante com os sentidos é a pior que possa existir. Fato que se não vencermos recuaremos a uma profunda e escura cratera, onde a vida não terá mais a “luz” que tanto desejamos
A essência da felicidade está nas pequenas coisas; coisas que o homem não é capaz de contabilizar. Os homens desse século estão perdendo a verdadeira razão, perdendo o poder que nos diferencia de outros seres. A mídia nos traz a magia do consumo – quem consumir mais é o mais poderoso. Em busca desse predicado patético são centralizadas todas nossas forças, literalmente a procura da felicidade que ali não existe.
A verdadeira essência é plural, consiste: nas manhãs, no simples detalhe de respirar, na convivência com pessoas especiais que gostamos, no poder de ciência, no amor à sabedoria, nos momentos inesquecíveis, na natureza, no calor do Sol, na fé, no afeto, a vida, tudo, tudo. Possibilidades há de nos renovar o estilo de vida, podemos consumir exemplos da perfeição de Deus e da natureza.
Exemplos como a águia americana, quando adulta é facilmente reconhecida pela cabeça, pescoço e cauda branca. As águias mais novas têm a cabeça e a cauda marrons. A plumagem branca só aparece quando a águia tem mais ou menos cinco anos de idade; ou seja, a mudança é constante, como o dia e a noite.
Nossa visão deverá ser voltada para os detalhes, para a verdadeira essência, porém com equilíbrio. Lembre-se que muita luz atrapalha a visão, nos cega. Carlos Drumond de Andrade, um dos mestres da literatura, escreveu em seu poema Viver não Dói, “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Felizmente temos o poder de escolha. Bom, pelos é o que se acha.
