“É assim a geração dos que procuram o Senhor!”
Os “santos marcaram a espiritualidade e o estilo de vida de nossas Igrejas. Suas vidas são lugares privilegiados de encontro com Jesus Cristo” (DAp, 273). Celebramos os méritos desses heróis da fé, esperança e caridade, pedindo por eles a misericórdia divina, seguindo seus exemplos, caminhando, com perseverança, no certame que nos é proposto e recebendo, com eles, a coroa imperecível da glória.
Jesus é a fonte de todas as graças, o único mediador entre Deus e os seres humanos, pois ele entregou-se para nos resgatar (cf. 1 Tm 2,5). É o nosso Senhor e Salvador, modelo de santidade e de realização definitiva. Adoramos ao Pai e ao Filho, na unidade do Espírito Santo.
Quando pedimos aos santos, acreditamos que eles intercedem por nós, pois “lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14), moram “junto do Senhor” (2 Cor 5,8), “vivem para sempre com Cristo”, “semelhantes a Deus” (CIgC, 1023). O autor da comunhão dos fiéis e Senhor de todas as graças, faz com que os que estão no céu conheçam as nossas preces e orem por nós.
A Igreja venera e implora o auxílio da gloriosa Virgem Maria, de são José, dos apóstolos, dos mártires, dos santos anjos, dos pastores e de todos aqueles que imitaram mais de perto a Jesus Cristo, praticando as virtudes cristãs e os carismas divinos. Além da intercessão que nos ajuda, eles são espelhos onde devemos mirar, modelos de vida cristã.
Jesus nos deixou um caminho de santidade: as bem-aventuranças (cf. Mt 5,1-12), são indicações da verdadeira felicidade, “o bilhete de identidade do cristão” (Papa Francisco).
Percorremos esse caminho com confiança e fidelidade, sabendo que a santidade não consiste na total ausência de falhas e pecados, mas no abandono nas mãos de Deus, que é santo e misericordioso.
Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!
Dom Paulo.