Religião

Santa Zita: Padroeira das Empregadas Domésticas

A caridade e a generosidade abrem caminho para a santidade

Com muito carinho e devoção, lembramos, neste dia da vida de Santa Zita, padroeira das empregadas domésticas. Nascida em Lucca, Toscana – Itália, no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus. Por causa da condição familiar, aos 12 anos teve que começar a trabalhar como empregada doméstica numa casa de nobres.

Trabalhava somente por comida, roupa e sobrevivência. Foi maltratada pelos patrões e pelos outros empregados da casa. Por ter sempre um olhar cristão, que a ajudava a superar as dificuldades com fé, esperança e humildade, Santa Zita foi um grande exemplo de caridade para os mais pobres que ela: o pouco que ganhava, doava aos que precisavam. 

A caridade para com os pobres, o amor e vida de fé duraram até a sua morte, em 27 de abril de 1278. Após isso, o povo de Luca começou a fazer romarias ao túmulo e muitas graças foram alcançadas. Em 1580 o corpo foi exumado, encontrado incorrupto. Por causa dos milagres, o corpo de Santa Zita foi levado para a basílica de São Frediano, em Luca.

Na última exumação, feita em 1652, foi constatado que o corpo permanecia inteiro. Por isso, o local se tornou um lugar de peregrinação, bênçãos, graças e de vários milagres inexplicáveis pela ciência e aceitos pela Igreja. 

A canonização foi celebrada pelo Papa Inocêncio XII, em 1696. A vida e o exemplo de Santa Zita marcaram tanto a cidade de Luca, que ela foi proclamada padroeira da cidade. Mais tarde, o Papa Pio XII proclamou-a como Padroeira dos empregados domésticos 

Oração: Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e as minhas tribulações, e pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, para merecer o reconhecimento dos que sirvo e a recompensa eterna no céu. Santa Zita, rogai por nós!

Fonte: Comunidade Shalom

Pe Mário Reis Trombetta

É vigário da Paróquia Cristo Rei, em Orlândia. Já atuou nas Paróquias Santana, São Crispim e Santa Rita de Cássia, em Franca. Fez Filosofia na Capelinha, com os Agostinianos e, em 1992, seguiu para Florença, Itália, e posteriormente, Madri, na Espanha, para concluir seus estudos. Retornou a Franca em 96 e foi ordenado padre em 98. Completa este ano 23 anos de sacerdócio.

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