Concluímos o tempo da Páscoa acolhendo o Paráclito, o “Pai dos pobres”, aquele que intercede por nós e nos protege, “consolo que acalma” e guia para a verdade.
O Espírito “cria e renova a face da terra”, é a água viva que nos sacia, o fogo que nos purifica e nos faz arder de temor e zelo por Deus, o amor derramado em nossos corações (Rm 5,5). Ele nos concede dons em vista do bem comum e para a nossa santificação.
O Espírito age em nós, mas com a nossa participação: nosso desejo, docilidade, humildade, oração constante, obediência e pobreza. A sua ação nos leva a viver: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, bondade, lealdade, mansidão e domínio de si (Gl 5,22-23).
“O Espírito vem em socorro de nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir. É o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inexprimíveis” (Rm 8,26). Por isso clamamos com confiança: “Oh vinde Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com vossos dons celestiais”.
