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Polícia prende ex-policial Civil acusado de integrar quadrilha de agiotas que movimentou R$ 36 mi

O ex-policial foi detido no bairro da Aclimação em São Paulo, onde estava se escondendo

A Polícia Civil prendeu na tarde desta sexta-feira, 26, em São Paulo, o ex-policial civil Rogério Camillo Requel, sétimo membro do grupo investigado por agiotagem desbaratado pelo Ministério Público (MP) durante a Operação “Castelo de Areia”. Rogério estava foragido desde novembro, quando a operação foi deflagrada.

O ex-policial foi detido no bairro da Aclimação em São Paulo, onde estava se escondendo. A ação foi realizada em conjunto com o Gaeco/Franca (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Corregedoria da Polícia Civil. Rogério era o último da quadrilha de sete pessoas acusadas pelo Ministério Público de agiotagem a ser preso.

O grupo atuava em um esquema liderado por um pai, seu filho e seu sobrinho, junto com outras quatro pessoas. De acordo com o Ministério Público, o grupo movimentou R$ 36 milhões em um período de três anos. Só Rogério Requel, segundo o MP, teria recebido cerca de R$ 340 mil do esquema em apenas três meses. Sua atuação, ainda de acordo com os promotores, era cobrar os clientes devedores.

Segundo um dos promotores do caso, Rafael Piola, Requel realizava cobranças das dívidas usando a farda da Polícia Cicil, mesmo depois de ter deixado a corporação, e ameaçava as vítimas.

O Ministério Público, com autorização judicial, obteve cópias das conversas que foram anexadas à denúncia. Segundo os promotores de Justiça, essas conversas evidenciam a violência empregada pela organização criminosa para recuperar o dinheiro dos clientes devedores.

Alessandro Macedo

É jornalista e editor da Folha de Franca

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