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Proteja seu cão da giardíase: manter a água sempre limpa está entre as medidas

A giardíase canina é uma infecção causada pelo protozoário Giardia lamblia atingindocães de todas as idades e outras diversas espécies animais. A doença é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma zoonose, ou seja, que pode ser transmitida dos animais para os humanos. Nos cachorros e seres humanos, o parasita se prende à parede do intestino delgado e causa problemas gastrointestinais como diarreia e vômito.

Sua transmissão ocorre por meio da ingestão de alimentos e/ou água contaminados pelos cistos do protozoário. Para proteger o animal contra a giardíase, cuidados básicos de higiene como verificar a fonte da água de bebida e se a água está sempre limpa, além de fazer periodicamente a limpeza adequada de pisos e instalações são medidas importantes. Os cistos de giárdia são altamente resistentes no meio ambiente e para eliminá-los são necessários produtos à base amônia quaternária.

“A prevenção, por meio da vacinação, é uma forma eficaz e segura de proteger o animal da doença”, disse a médica-veterinária, Fabiana Avelar. “Os principais sintomas da doença são diarreia, com as fezes apresentando-se pastosas, de odor mais forte que o habitual e com pigmentos esverdeados. Outros sintomas incluem vômitos e flatulência”, explicou a veterinária.

Importante ressaltar que alguns cães não apresentam sintoma algum, mas por estarem infectados, continuam eliminando cistos no ambiente, trazendo situação de risco para crianças, adultos e outros animais, o que reforça ainda mais a importância de prevenir a doença.

O tratamento é realizado com medicamentos específicos para a doença. O cão deve ser banhado com maior frequência e limpo sempre que defecar, para evitar espalhar os cistos pelo ambiente. O local onde o animal defeca deve ser limpo cuidadosamente, pois os cistos podem ter se espalhado e, desta forma, poderão causar nova infecção. “Por esse motivo, é aconselhável que todos os animais e os humanos que compartilham do mesmo ambiente sejam tratados também, mesmo que não apresentem sintomas”, destacou Fabiana.
 

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