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Justiça acata denúncia e Gilson de Souza agora é réu em caso que envolve empresa de lixo

A Justiça acatou a denúncia e agora o ex-prefeito Gilson de Souza (DEM) é réu por corrupção no caso que envolve a contratação da empresa Seleta Meio Ambiente. A partir de agora Gilson de Souza, assim como seu genro e outros ex-prefeitos da região, terão que se defender judicialmente contra a acusação de terem pedido vantagem financeira indevida para o contrato com a empresa que é responsável pela coleta de lixo na cidade. Os contratos da empresa com os municípios que são investigados somam cerca de R$ 41 milhões anuais.

A denúncia foi resultado da Operação Hamelin, deflagrada em dezembro do ano passado, e teve como alvos também ex-prefeitos de Orlândia e Igarapava. A Operação Hamelin é resultado de um acordo de colaboração premiada firmado em 2017 pelos MPs de São Paulo e de Minas Gerais com alguns investigados de outra operação.

As investigações, de acordo com o MP, revelaram que diversos prefeitos realizaram acordos com a empresa de coleta de lixo em troca da contratação ou renovação do contrato com a empresa que, em contrapartida, pagava valores indevidos aos políticos. Os ajustes eram feitos via campanhas eleitorais ou através de vantagens indevidas quando os mesmos ainda estavam no exercício dos cargos. Os acordos firmados entre o MP e os colaboradores devem restituir R$ 10 milhões aos cofres públicos.

A reportagem da Folha de Franca tentou contato com o ex-prefeito Gilson de Souza, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.

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